Construção
Chico Buarque
1971
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Monday, December 19, 2005
Friday, December 16, 2005
decidiu que ia escrever uma história. abriu a janela que dava para a varanda e sentou-se na secretária em frente. olhou para o sol, para lá dos vidros, durante um momento, e baixou depois os olhos, lentamente, para a máquina de escrever. concentrou-se.... o inicio, sabia, era sempre o mais dificil... depois, o fluir da historia era automático, não era planeado, não era ele que inventava a histórias das personagens, eram as personagens que, ao ganharem a sua propria força construiam a sua história. ele nada mais era que um mero espectador que se limitva a escrever aquilo que lhe era ditado, palavra a palavra, frase a frase, suspiro a suspiro...
concentrava-se para que pudesse ouvir os diálogos, os barulhos, as palavras pensadas... concentrava-se para que conseguisse descrever os ambientes, o frio e o calor da conversa, as emoções que pairavam no ar... concentrou-se mais... e a primeira frase saiu:
"a minha única ambição é descobrir quem sou..."
olhou atónito para o papel... não era aquilo que ouvia e pensava, as suas mãos haviam escrito como se fossem autonomas, e não parte dele. decidiu não rasgar já a primeira folha. concentrou-se mais uma vez...
"quem és?"
olhou de novo para a folha... interrogou-se porque estaria ele a tentar falar concigo próprio, não percebia, estava a ficar baralhado. parou de olhar para a máquina e olhou pelo vidro: o areal estendia-se à sua frente e lá no fundo um mar cor de prata brilhava aos primeiros raios da manha. levantou-se e foi à janela. respirou fundo e uma brisa fresca passou-lhe pela cara trazendo a pergunta "ques és?"...
olhou para os lados baralhado: ninguém... nunca está ninguém quando temos duvidas... nunca está ninguém quando precisamos de respostas, nunca está ninguém quando o mundo está ao contrário, pensou.
voltou para dentro e começou a escrever. as palavras agora saiam-lhe como era suposto: num fluir contínuo. não se atreveu a olhar para o papel enquanto não estivesse pronto. tinha medo daquilo que escrevia... só sabia que era a história de um jovem escritor, romantico, e solitário que estava prestes a publicar obra da sua vida...
escreveu, e continuou a escrever. pôs o último ponto já a noite ia avançada. abriu os olhos: estava escuro e lá fora só se via ao fundo o reflexo da lua na água. esperguiçou-se e preparou-se para ver a sua obra. tinha escrito cerca de 100 páginas. estava contente: começou a ler:
"dúvida
por James Maltok"
"quem sou eu? quem es tu? quem somos nós?......."
passou as páginas rapida e desesperadamente... todas diziam o mesmo e na última uma simples frase: "a minha única ambiçaõ é descobrir quem sou, pois sei que não sou nem nunca serei um escritor"
"o problema dos sonhos é que acabamos por acordar para a realidade."
Thursday, December 15, 2005
há dias que não apetece sair, não apetece sorrir, não apetece acordar.
há dias que não apetece comer, não apetece ser, não apetece contar.
há dias que não apetece conviver, não apetece correr, não apetece falar.
há dias que não apetece ouvir, não apetece sorrir, não apatece estar.
há dias que não apetece mexer, não apetece fazer, não apetece cantar.
há dias que não apetece escrever, não apetece conter, não apetece gritar.
há dias que não apetece ver, não apetece ter, não apetece brincar.
é pena mas há dias assim.... este é um deles!
Tuesday, December 13, 2005
azul... amarelo... verde... talvez também um pouco de vermelho! defenitivamente um pouco mais de laranja e castanho.... hum o que falta? azul bebe e branco e preto também! viloeta e roxo, azul escuro e verde esmeralda!
se calhar também um verde mais escuro... mas isso implica também cinzento! assim seja! rosa, mangenta, azul ciano e amarelo torrado!
todas as cores que quiserem! atiradas, pintadas com delicadeza, misturadas ou puras, alegres ou tristes, em alto ou baixo relevo... todas numa total desarmonia harmoniosa!
decedi pintar a minha tela, nela entram todos voces... são as cores que por mais diferentes que sejam, funcionam. todos voces são uma cor, e por muito que possam ou não querer, já deram uma pincelada na minha tela, deixando-a um bocadinho mais colorida... ela está cada vez mais cheia, mas como sabem, uma obra nunca está acabada! não tenciono acabar a minha já... quero mais cores, preciso de mais cores, misturem-se, aprendam e ensinem-m mais cores...
verde, branco, amarelo e vermelho... mais preto e roxo... hum também o laranja e o azul claro... esta-se a compor! participem!
Com isto só quero dizer feliz natal!
Tuesday, December 06, 2005
Thursday, November 24, 2005
falta só um mês
Ah pois é minha gente já so falta um mês!!!!! ta kuase!!! =op
chega esta altura e dou cmg tao nostalgica.. é o cheirinho a natal, aquele frio que se materializa (ou quase) em fumo a sair pela boca, as compras à chuva, o nariz congelado a pingar (tipo rena rodolfo), os milhões de casacos e cachecois que vestimos, as luzes na baixa e as canções de natal nas paragens do eléctrico, o espírito de alegria e amizade que se revela nas malukeiras e nos chocolates quentes, as prendas que damos e as prendas que recebemos, a árvores de natal e a coroa na porta, a neve que não cai do céu mas de latas de spraay, os after-eigth's comidos com o chá das cinco, os anjos e o pai natal vermelho, os laços e os papeis de embrulho... TUDO!!!
este ano o espírito d natal veio mesmo muito cedo, e estou a adorar!!!
Friday, November 18, 2005
Thursday, November 10, 2005
“A porta fechou-se após a sua passagem. Ninguém a ouvia passar, nunca. Ela andava silenciosamente, calmamente, como se o tempo parasse à sua passagem, numa vénia muda e surda que ninguém alguma vez poderia ver. Mas ela sentia-os, sim eles estavam todos ali reunidos e dobravam as cabeças à sua passagem. Ela era imponente e controlava todas aquelas almas medíocres que se baixavam e lambiam o pó do chão quando ela passava.
Ninguém, jamais, parecia reparar no seu poder, era algo que passava despercebido aos meros humanos. Eles não a sentiam, não a cheiravam e, sobretudo, não a viam. Quando alguém olhava para ela via apenas uma garota baixa, de cabelos negros e olhos ainda mais escuros e penetrantes. Uma rapariga inofensiva, vestida com roupas escuras e fora de moda, uma pequena mulher tirada de um mau filme de terror dos anos 40. Era isso que a sua limitada visão lhes permitia ver. Não viam a sua imponência quando se levantava, nem as suas mutações na altura. Ela poderia ter dois metros ou cinquenta centímetros. Quando queria era invisível, até para aqueles que estavam preparados para a ver, mas outras vezes mostrava-se poderosa e conseguia o efeito que queria: um conjunto de almas medíocres ajoelhadas temendo olhar para ela.
Esta era a sua pessoa, um alguém que vagueava igualmente bem entre as almas e os humanos, um todo no meio do nada, a cereja no bolo.
À sua passagem todos tremiam e aquela fila de almas que se encontrava ali, numa vã tentativa de a acalmar, estava perto de ver a sua fúria. Ela estava zangada com a falta de sensibilidade e sentido de oportunidade dos humanos, eles pensavam que os problemas se resumiam a dinheiro, amor e traições. Eles não percebiam nada dos projectos superiores e do seu papel neles. Eles não tentavam sequer perceber porque é que tinham sido incluídos no jogo, e isso deixava-a furiosa.
Ela tinha uma função a desempenhar, mas a falta de inteligência dos comuns mortais irritava-a, e impedia-a de continuar. Por vezes só aqueles passeios entres as almas perdidas entre os dois mundos é que a acalmavam, mas não era este o caso.
Entre as almas por que passava existia uma que se mantinha em pé, encontrava-se à sua altura e o seu olhar não a largava. Aquela alma pensava ser tão superior quanto ela? Pensaria aquele ser medíocre estar à sua altura? Apressou o passo para se aproximar daquela alma que não se mexia e a olhava penetrantemente. Parou à sua frente e reparou que aquela alma era da sua altura dum prateado mais brilhante que o normal, o que significava que era nobre, mas estava manchada de negro em certos sítios o que significava a culpa. Aquela alma não era pura e por isso nem sequer merecia estar ajoelhada a seus pés, quanto mais elevada ao seu nível...
Repreendeu-a com palavras ásperas, mas não obteve resposta, elevou a mão e não viu qualquer reacção, soprou-lhe o vento frio do vazio e como resposta sentiu na cara um sopro quente como uma brisa do deserto.
Quem era aquela figura impura, aquela alma nobre e manchada que podia, e se atrevia, a responder-lhe? Retirou a sua navalha de bolso, pois por vezes era preciso mostrar-se quem mandava para se obter o respeito de todos. Empunhou a sua navalha de ouro branco, a única capaz de matar almas, a única navalha invisível aos homens, mas cujo leve toque matava. Com firmeza empunhou-a contra aquela alma que se atrevera a desobedecer-lhe. Fez um breve golpe naquela figura prateada, e sem perceber porquê sentiu um fio de prata a escorrer do seu braço. Perfurou a cara da figura, e sentiu uma dor aguda na sua própria face... não percebia, aquela alma tinha fortes poderes, mas tinha sido ensinada que alma alguma lhe poderia fazer mal desde que usasse o seu pêndulo de gelo, e ela tinha-o, mesmo ali, junto ao coração.
Perfez um último golpe firme e profundo no centro de energia da alma de modo a conseguir elimina-la. Viu a luz de prata fraquejar e a alma começar a ceder nos seus joelhos, pondo-se em posição correcta sob a sua imponente figura. Viu a alma dobrar-se de dor e bater com a cabeça no chão, sinal de humilhação.
Sentiu os seus próprios joelhos fraquejarem e começarem a ceder. Sentiu o seu sangue prateado escorrer pela cara e sentiu um fio de água gelada escorrer-lhe pela blusa.
Ela tinha atingido a sua própria alma, e a sua arrogância tinha-a cegado. O seu desejo de poder traçara a sua destruição.
Agora. Dobrada sobre si mesma ao lado da sua alma, alma essa que nunca lhe tinha pertencido, compreendia muitos dos sentimentos humanos. Sentiu-se um mero mortal num mar de almas que vagueavam entre os mundos. Sentiu-se frágil e impotente.
Olhou à sua volta e viu todas as almas que mantinha sobre o seu poder libertarem-se para uma nova vida. Viu as manchas negras da sua alma serem apagadas e entrarem para as brumas do esquecimento.
O último pensamento que teve foi que também ela seria esquecida. Fechou assim os olhos para os dois mundos: o dos mortais e o das almas, aquele mundo para onde todos vamos assim que deixamos o mundo dos mortais.
O seu último pensamento foi de facto realizado, pois o seu desaparecimento foi celebrado no mundo das almas e a sua morte física pouca diferença fez no mundo mortal...
Ela matou e fez desaparecer aquilo que tinha de mais precioso, e por isso foi esquecida, mas a sua alma relembrada para toda a eternidade, onde agora vagueia à espera do corpo que se encontra algures a apodrecer num bocado de terra.”
Ninguém, jamais, parecia reparar no seu poder, era algo que passava despercebido aos meros humanos. Eles não a sentiam, não a cheiravam e, sobretudo, não a viam. Quando alguém olhava para ela via apenas uma garota baixa, de cabelos negros e olhos ainda mais escuros e penetrantes. Uma rapariga inofensiva, vestida com roupas escuras e fora de moda, uma pequena mulher tirada de um mau filme de terror dos anos 40. Era isso que a sua limitada visão lhes permitia ver. Não viam a sua imponência quando se levantava, nem as suas mutações na altura. Ela poderia ter dois metros ou cinquenta centímetros. Quando queria era invisível, até para aqueles que estavam preparados para a ver, mas outras vezes mostrava-se poderosa e conseguia o efeito que queria: um conjunto de almas medíocres ajoelhadas temendo olhar para ela.
Esta era a sua pessoa, um alguém que vagueava igualmente bem entre as almas e os humanos, um todo no meio do nada, a cereja no bolo.
À sua passagem todos tremiam e aquela fila de almas que se encontrava ali, numa vã tentativa de a acalmar, estava perto de ver a sua fúria. Ela estava zangada com a falta de sensibilidade e sentido de oportunidade dos humanos, eles pensavam que os problemas se resumiam a dinheiro, amor e traições. Eles não percebiam nada dos projectos superiores e do seu papel neles. Eles não tentavam sequer perceber porque é que tinham sido incluídos no jogo, e isso deixava-a furiosa.
Ela tinha uma função a desempenhar, mas a falta de inteligência dos comuns mortais irritava-a, e impedia-a de continuar. Por vezes só aqueles passeios entres as almas perdidas entre os dois mundos é que a acalmavam, mas não era este o caso.
Entre as almas por que passava existia uma que se mantinha em pé, encontrava-se à sua altura e o seu olhar não a largava. Aquela alma pensava ser tão superior quanto ela? Pensaria aquele ser medíocre estar à sua altura? Apressou o passo para se aproximar daquela alma que não se mexia e a olhava penetrantemente. Parou à sua frente e reparou que aquela alma era da sua altura dum prateado mais brilhante que o normal, o que significava que era nobre, mas estava manchada de negro em certos sítios o que significava a culpa. Aquela alma não era pura e por isso nem sequer merecia estar ajoelhada a seus pés, quanto mais elevada ao seu nível...
Repreendeu-a com palavras ásperas, mas não obteve resposta, elevou a mão e não viu qualquer reacção, soprou-lhe o vento frio do vazio e como resposta sentiu na cara um sopro quente como uma brisa do deserto.
Quem era aquela figura impura, aquela alma nobre e manchada que podia, e se atrevia, a responder-lhe? Retirou a sua navalha de bolso, pois por vezes era preciso mostrar-se quem mandava para se obter o respeito de todos. Empunhou a sua navalha de ouro branco, a única capaz de matar almas, a única navalha invisível aos homens, mas cujo leve toque matava. Com firmeza empunhou-a contra aquela alma que se atrevera a desobedecer-lhe. Fez um breve golpe naquela figura prateada, e sem perceber porquê sentiu um fio de prata a escorrer do seu braço. Perfurou a cara da figura, e sentiu uma dor aguda na sua própria face... não percebia, aquela alma tinha fortes poderes, mas tinha sido ensinada que alma alguma lhe poderia fazer mal desde que usasse o seu pêndulo de gelo, e ela tinha-o, mesmo ali, junto ao coração.
Perfez um último golpe firme e profundo no centro de energia da alma de modo a conseguir elimina-la. Viu a luz de prata fraquejar e a alma começar a ceder nos seus joelhos, pondo-se em posição correcta sob a sua imponente figura. Viu a alma dobrar-se de dor e bater com a cabeça no chão, sinal de humilhação.
Sentiu os seus próprios joelhos fraquejarem e começarem a ceder. Sentiu o seu sangue prateado escorrer pela cara e sentiu um fio de água gelada escorrer-lhe pela blusa.
Ela tinha atingido a sua própria alma, e a sua arrogância tinha-a cegado. O seu desejo de poder traçara a sua destruição.
Agora. Dobrada sobre si mesma ao lado da sua alma, alma essa que nunca lhe tinha pertencido, compreendia muitos dos sentimentos humanos. Sentiu-se um mero mortal num mar de almas que vagueavam entre os mundos. Sentiu-se frágil e impotente.
Olhou à sua volta e viu todas as almas que mantinha sobre o seu poder libertarem-se para uma nova vida. Viu as manchas negras da sua alma serem apagadas e entrarem para as brumas do esquecimento.
O último pensamento que teve foi que também ela seria esquecida. Fechou assim os olhos para os dois mundos: o dos mortais e o das almas, aquele mundo para onde todos vamos assim que deixamos o mundo dos mortais.
O seu último pensamento foi de facto realizado, pois o seu desaparecimento foi celebrado no mundo das almas e a sua morte física pouca diferença fez no mundo mortal...
Ela matou e fez desaparecer aquilo que tinha de mais precioso, e por isso foi esquecida, mas a sua alma relembrada para toda a eternidade, onde agora vagueia à espera do corpo que se encontra algures a apodrecer num bocado de terra.”
“Olhava para o céu, escuro, negro, cor de breu, que não iluminava a fria noite de Inverno que passava e que se aconchegava ao nosso lado, que se deitava nos nossos lençóis e que nos dava um beijo frio de despedida... estava a olhar para o céu numa dessas noites, olhando para as estrelas, pequenos pontos luminosos lá longe, muito longe, que por mais que esticasse a mão continuava sem conseguir atingir... foi numa dessas noites em que a solidão se apodera de nós, mesmo quando estamos acompanhados, que ele morreu sozinho, enquanto eu olhava para o céu...
Ele estava sozinho... Tinha poucos inimigos e ainda menos amigos. Não se lembrava da última vez que tinha passado uma agradável noite na companhia humana. A lareira que mantinha acesa nos 365 dias do ano não o aquecia, pois apesar de provocar uns agradáveis 25º dentro do apartamento, o seu interior continuava vazio e frio, tal caverna de gelo desabitada e abandonada ao esquecimento...
Era naquela melancolia de abandono, esquecimento vazio e frieza profunda, que vivia o seu dia a dia, suportando cada passo como se fosse o seu último e carregando o fardo do seu erro. Errara e sabia-o, carregava aquela sensação de culpa que o acompanhava havia 15 anos, desde o dia em que ela morrera. Desde então nunca mais fora o mesmo. Ela morrera numa noite fria como aquela, numa noite em que por culpa dele alguém entrara na sua casa e lhe matara a sua mulher, a sua vida, o seu tudo. Lera-lhe no funeral aquele poema que ela tanto gostava, e que agora não conseguia ler, ver, sentir...
A culpa era algo medonho, a que não conseguia fugir, a culpa e a solidão. Há 15 anos que ela morrera e que o seu mundo desabara. Ficara sozinho, isolado, cortara relações com os seus amigos e familiares, até mudara de apartamento, tudo isto porque ela era ele e ele ela. Ela morrera... e ele com ela... mas agora, naquela noite tão semelhante à de 15 anos, relembrara-se de tudo e sentia que não tinha opção...
Retirou as brasas da lareira e coloco-as numa braseira, que ela lhe tinha oferecido havia anos, seguidamente fechou as janelas... lembrava-se de ter ligo algures que isso era o método de Inverno...
O ar quente começou a envolve-lo e ficou com sono, olhou uma última vez para o céu negro através do vidro e adormeceu...
Olho agora pelo vidro da minha janela e lembro-me desta história. Ele morreu sozinho, numa noite como esta, em que olho pela janela... morreu sozinho, isolado do mundo, esquecido e abandonado, e dentro de uns anos lançado às brumas do esquecimento... do meu esquecimento. E nessa altura o erro será meu porque me terei esquecido, assim como todo o mundo.”
Ele estava sozinho... Tinha poucos inimigos e ainda menos amigos. Não se lembrava da última vez que tinha passado uma agradável noite na companhia humana. A lareira que mantinha acesa nos 365 dias do ano não o aquecia, pois apesar de provocar uns agradáveis 25º dentro do apartamento, o seu interior continuava vazio e frio, tal caverna de gelo desabitada e abandonada ao esquecimento...
Era naquela melancolia de abandono, esquecimento vazio e frieza profunda, que vivia o seu dia a dia, suportando cada passo como se fosse o seu último e carregando o fardo do seu erro. Errara e sabia-o, carregava aquela sensação de culpa que o acompanhava havia 15 anos, desde o dia em que ela morrera. Desde então nunca mais fora o mesmo. Ela morrera numa noite fria como aquela, numa noite em que por culpa dele alguém entrara na sua casa e lhe matara a sua mulher, a sua vida, o seu tudo. Lera-lhe no funeral aquele poema que ela tanto gostava, e que agora não conseguia ler, ver, sentir...
A culpa era algo medonho, a que não conseguia fugir, a culpa e a solidão. Há 15 anos que ela morrera e que o seu mundo desabara. Ficara sozinho, isolado, cortara relações com os seus amigos e familiares, até mudara de apartamento, tudo isto porque ela era ele e ele ela. Ela morrera... e ele com ela... mas agora, naquela noite tão semelhante à de 15 anos, relembrara-se de tudo e sentia que não tinha opção...
Retirou as brasas da lareira e coloco-as numa braseira, que ela lhe tinha oferecido havia anos, seguidamente fechou as janelas... lembrava-se de ter ligo algures que isso era o método de Inverno...
O ar quente começou a envolve-lo e ficou com sono, olhou uma última vez para o céu negro através do vidro e adormeceu...
Olho agora pelo vidro da minha janela e lembro-me desta história. Ele morreu sozinho, numa noite como esta, em que olho pela janela... morreu sozinho, isolado do mundo, esquecido e abandonado, e dentro de uns anos lançado às brumas do esquecimento... do meu esquecimento. E nessa altura o erro será meu porque me terei esquecido, assim como todo o mundo.”
Tuesday, October 25, 2005
pequeno trabalho de português...
Um passeio em Sintra
O dia não estava a correr bem, pelo que decidi acabá-lo lá para os lados de Sintra. Apanhei o comboio e depois boleia do simpático e silêncioso senhor Alberto (penso que era esse o seu nome).
Os silêncios da viagem fizeram a minha mente voar alto, e depressa me esqueci dos aborrecimentos do dia e do fernético movimento de Lisboa.
Assim que chegámos perto de Sintra, agradeci a boleia e decidi exercitar as pernas (que verdade se diga, com a humidade que fazia naqueles dias andavam um pouco “enferrujadas”). Iniciei então o meu passeio higiénico naquela estrada de Sintra, rodeado de árvores, envolto no canto dos pássaros e no acolhedor sol de fim de tarde..
Destacado por uma clareira invulgar, um casebre com um portaozinho de ferro forjado, tal qual conto de fadas, olhava para mim e observava todos os meus pensamentos. A minha mente, levada por aquela acesso de loucura, logo começou a imaginar um outro mundo, onde eu era a criança que olhava pela janela do andar de cima, ou a rapariga que olhava pela janela da cozinha enquanto esperava que o bolo estivesse pronto. Imaginei mil e uma histórias naqueles segundos que olhei para o casebre, e assim teria continuado toda a tarde se por mim não tivesse passado, a uma velocidade estranhamente lenta, um Chevrolet.
Já estava cansado de andar, e como o carro que por mim passou ia a uma velocidade lenta, decidi empenhar os meus esforços e dar uma corridinha até ao carro e pedir boleia.
De dentro do carro um senhor alto e quase moreno, com o cabelo liso e um monóculo olhou-me de lado, como se a interrupção da sua viagem fosse uma dádiva ou um tormento (ainda estou a tentar decidir-me).
Mas lá me deixou entrar no belíssimo exemplar que conduzia e me deixou acompanha-lo até Sintra.
Educadamente perguntei-lhe quem era, qual era o seu nome. Ao que respondeu: “Quem sou? Eu, eu mesmo... /.../Imperfeito? Incógnito? Divino?/Não sei.../Eu… Álvaro é o que me chamam...”.
Confesso que fiquei um pouco constrangido com a inesperada resposta, e ainda mais quando não me perguntou o meu nome, mas como já tinha viajado com um homem de silêncios decidi não me importar com o facto.
O meu companheiro de viagem chamava-se assim, Álvaro e conduzia com os olhos fixos no horizonte, lá onde o sol se começava a esconder por detrás das árvores.
Não sei se Álvaro se esqueceu da minha presença ou não, mas às poucas perguntas que lhe fiz respondeu-me sempre em verso. Aquela tarde, posso agora afirmar, foi das mais belas, mágicas e misteriosas da minha vida.
Após uns 10 minutos de silêncio decidi perguntar a Álvaro os motivos que o levavam a Sintra e se conduzia sempre assim devagar.
“Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa, Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa. Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência, Sempre, sempre, sempre, Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma, Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...”
Fiquei sem palavras por não perceber se era uma justificação ou um desabafo, pelo que decidi deixar a conversa cair novamente no silêncio.
“...Devagar, porque não sei Onde quero ir. Há entre mim e os meus passos Uma divergência instintiva. Há entre quem sou e estou Uma diferença de verbo Que corresponde à realidade”
Acabou a sua resposta com calma.
Durante a viagem disse-me que fugia de “Lisboa com suas casas/De várias cores” , da confusão do dia-a-dia e de si próprio “Minuto a minuto, emoção a emoção” . Fiquei a saber que era engenheiro naval e que estudara na Escócia. Partilhámos opiniões sobre arte e literatura. Álvaro mostrou-se um homem interessante, um poeta e acima de tudo um sonhador, estranhamente racional.
Completámos a viagem em silêncio, apreciando o rugir baixinho do motor que se dissolvia com som dos grilos, que haviam começado a cantar desde o cair da noite, as sombras das árvores, ao luar, projectadas no chão no sentido oposto ao que seguiamos. Seguiamos...:
“ Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao volante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de mim...”
Antes de chegamos a Sintra disse-me:
“À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto. A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha. Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é feliz. Talvez a criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real. Talvez a rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha No pavimento térreo, Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga, E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi. Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa? “
Reflecti nestas palavras abruptas, ditas de forma sincera e filosófica à laia de despedida, reflecti nelas porque também a mim aquele casebre me despertou o sonho. Reflecti nelas, como agora reflicto sobre aquela tarde em Sintra, em que conheci Álvaro de Campos, e pela primeira vez tomei conhecimento da sua poesia.
É fantástico como quando conhecemos alguém todas as pequenas palavras tomam um significado especial e mágico.
Deixou-me em Sintra, à beira da estrada, e acelerou. Gritou-me já do fundo da estrada:
“Acelero... Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo”
Que quereria ele dizer? Não o soube na altura e continuo sem sabê-lo...
Há muitos anos, uma parte de mim, conheceu Álvaro de Campos, poeta, engenheiro, filósofo, homem. Passeou com ele pela estrada se Sintra, e juntos sonhámos uma vida naquele pacato casebre do portão de ferro. Nunca mais, eu ou alguma parte de mim, viu Álvaro, mas sinto que naquela tarde, apesar de não termos trocado muitas palavras, trocámos fragmentos de alma e silêncios cheios.
O dia não estava a correr bem, pelo que decidi acabá-lo lá para os lados de Sintra. Apanhei o comboio e depois boleia do simpático e silêncioso senhor Alberto (penso que era esse o seu nome).
Os silêncios da viagem fizeram a minha mente voar alto, e depressa me esqueci dos aborrecimentos do dia e do fernético movimento de Lisboa.
Assim que chegámos perto de Sintra, agradeci a boleia e decidi exercitar as pernas (que verdade se diga, com a humidade que fazia naqueles dias andavam um pouco “enferrujadas”). Iniciei então o meu passeio higiénico naquela estrada de Sintra, rodeado de árvores, envolto no canto dos pássaros e no acolhedor sol de fim de tarde..
Destacado por uma clareira invulgar, um casebre com um portaozinho de ferro forjado, tal qual conto de fadas, olhava para mim e observava todos os meus pensamentos. A minha mente, levada por aquela acesso de loucura, logo começou a imaginar um outro mundo, onde eu era a criança que olhava pela janela do andar de cima, ou a rapariga que olhava pela janela da cozinha enquanto esperava que o bolo estivesse pronto. Imaginei mil e uma histórias naqueles segundos que olhei para o casebre, e assim teria continuado toda a tarde se por mim não tivesse passado, a uma velocidade estranhamente lenta, um Chevrolet.
Já estava cansado de andar, e como o carro que por mim passou ia a uma velocidade lenta, decidi empenhar os meus esforços e dar uma corridinha até ao carro e pedir boleia.
De dentro do carro um senhor alto e quase moreno, com o cabelo liso e um monóculo olhou-me de lado, como se a interrupção da sua viagem fosse uma dádiva ou um tormento (ainda estou a tentar decidir-me).
Mas lá me deixou entrar no belíssimo exemplar que conduzia e me deixou acompanha-lo até Sintra.
Educadamente perguntei-lhe quem era, qual era o seu nome. Ao que respondeu: “Quem sou? Eu, eu mesmo... /.../Imperfeito? Incógnito? Divino?/Não sei.../Eu… Álvaro é o que me chamam...”.
Confesso que fiquei um pouco constrangido com a inesperada resposta, e ainda mais quando não me perguntou o meu nome, mas como já tinha viajado com um homem de silêncios decidi não me importar com o facto.
O meu companheiro de viagem chamava-se assim, Álvaro e conduzia com os olhos fixos no horizonte, lá onde o sol se começava a esconder por detrás das árvores.
Não sei se Álvaro se esqueceu da minha presença ou não, mas às poucas perguntas que lhe fiz respondeu-me sempre em verso. Aquela tarde, posso agora afirmar, foi das mais belas, mágicas e misteriosas da minha vida.
Após uns 10 minutos de silêncio decidi perguntar a Álvaro os motivos que o levavam a Sintra e se conduzia sempre assim devagar.
“Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa, Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa. Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem consequência, Sempre, sempre, sempre, Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma, Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...”
Fiquei sem palavras por não perceber se era uma justificação ou um desabafo, pelo que decidi deixar a conversa cair novamente no silêncio.
“...Devagar, porque não sei Onde quero ir. Há entre mim e os meus passos Uma divergência instintiva. Há entre quem sou e estou Uma diferença de verbo Que corresponde à realidade”
Acabou a sua resposta com calma.
Durante a viagem disse-me que fugia de “Lisboa com suas casas/De várias cores” , da confusão do dia-a-dia e de si próprio “Minuto a minuto, emoção a emoção” . Fiquei a saber que era engenheiro naval e que estudara na Escócia. Partilhámos opiniões sobre arte e literatura. Álvaro mostrou-se um homem interessante, um poeta e acima de tudo um sonhador, estranhamente racional.
Completámos a viagem em silêncio, apreciando o rugir baixinho do motor que se dissolvia com som dos grilos, que haviam começado a cantar desde o cair da noite, as sombras das árvores, ao luar, projectadas no chão no sentido oposto ao que seguiamos. Seguiamos...:
“ Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao volante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de mim...”
Antes de chegamos a Sintra disse-me:
“À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto. A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha. Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é feliz. Talvez a criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real. Talvez a rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha No pavimento térreo, Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga, E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi. Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa? “
Reflecti nestas palavras abruptas, ditas de forma sincera e filosófica à laia de despedida, reflecti nelas porque também a mim aquele casebre me despertou o sonho. Reflecti nelas, como agora reflicto sobre aquela tarde em Sintra, em que conheci Álvaro de Campos, e pela primeira vez tomei conhecimento da sua poesia.
É fantástico como quando conhecemos alguém todas as pequenas palavras tomam um significado especial e mágico.
Deixou-me em Sintra, à beira da estrada, e acelerou. Gritou-me já do fundo da estrada:
“Acelero... Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo”
Que quereria ele dizer? Não o soube na altura e continuo sem sabê-lo...
Há muitos anos, uma parte de mim, conheceu Álvaro de Campos, poeta, engenheiro, filósofo, homem. Passeou com ele pela estrada se Sintra, e juntos sonhámos uma vida naquele pacato casebre do portão de ferro. Nunca mais, eu ou alguma parte de mim, viu Álvaro, mas sinto que naquela tarde, apesar de não termos trocado muitas palavras, trocámos fragmentos de alma e silêncios cheios.
Thursday, October 06, 2005
"a gaca pos a rosa no gaso
e dps fugiu c o peixinho larana k taga no aquário
onde hagia um castelo d fadas e anafadas lusidias
que dps fizeram uam regolta contra o sindicato ds tubarões
k se associaram aos mentolitos
e estragaram a festa rija dos xupa xupa
foi uma gand desgraxa!"
- [ oh brother can you help me out..?] -:
ondek ela anda....perdida no oceano...mas pensei k alguem t tnha dado uma bussula!
"deram deram mas..."
- [ oh brother can you help me out..?] - :
a vaca pos no lixo?
"partiu-se kuand o elefante passou por mim e comexou a discutir c o rinoceronte!
- [ oh brother can you help me out..?] - :
ahhhhhhhhhhhhhh....entao n foi a vaca inteligent
"foi mt xat pk nessa altura eu ia pa sul e perdi o norte!"
[ oh brother can you help me out..?] - :
isso e sempre uma grand xatice!
pk no nort temos o verd e o branco!
"poix e tb o azul"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
em part... mas tbm e bue fix o cinznet!
"o cinzent e o amarilo, mas exe já n dá ca vaca que é roxa e branca e k fugiu c o peixinhu cor d laranja"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
ah pois é! a sacana da vaca e tao inteligent....!
URSO
urso polar!
ai está!
"urso ahh entao foi um urso.. mas ele morreu e eu tenhu d ir"
[ oh brother can you help me out..?] - :
ma so meu nom pa por é urso do mar!
mentira
urso polar
"uso do mar pk era amig do peixinho... claru!!
revelaxao cosmica
interferencia fui"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
eu pensei nixo....mas dps podia dar po tort e sair uma abelha...o k ja n tem nd a ver c peixe!
nem urso
"oh.... talvez.... voltei!!!! morri!"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
si djicidji
se djicidji
e dps fugiu c o peixinho larana k taga no aquário
onde hagia um castelo d fadas e anafadas lusidias
que dps fizeram uam regolta contra o sindicato ds tubarões
k se associaram aos mentolitos
e estragaram a festa rija dos xupa xupa
foi uma gand desgraxa!"
- [ oh brother can you help me out..?] -:
ondek ela anda....perdida no oceano...mas pensei k alguem t tnha dado uma bussula!
"deram deram mas..."
- [ oh brother can you help me out..?] - :
a vaca pos no lixo?
"partiu-se kuand o elefante passou por mim e comexou a discutir c o rinoceronte!
- [ oh brother can you help me out..?] - :
ahhhhhhhhhhhhhh....entao n foi a vaca inteligent
"foi mt xat pk nessa altura eu ia pa sul e perdi o norte!"
[ oh brother can you help me out..?] - :
isso e sempre uma grand xatice!
pk no nort temos o verd e o branco!
"poix e tb o azul"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
em part... mas tbm e bue fix o cinznet!
"o cinzent e o amarilo, mas exe já n dá ca vaca que é roxa e branca e k fugiu c o peixinhu cor d laranja"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
ah pois é! a sacana da vaca e tao inteligent....!
URSO
urso polar!
ai está!
"urso ahh entao foi um urso.. mas ele morreu e eu tenhu d ir"
[ oh brother can you help me out..?] - :
ma so meu nom pa por é urso do mar!
mentira
urso polar
"uso do mar pk era amig do peixinho... claru!!
revelaxao cosmica
interferencia fui"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
eu pensei nixo....mas dps podia dar po tort e sair uma abelha...o k ja n tem nd a ver c peixe!
nem urso
"oh.... talvez.... voltei!!!! morri!"
- [ oh brother can you help me out..?] - :
si djicidji
se djicidji
Monday, October 03, 2005
nada
sinto-m pequena, uma liliputiana, a olhar para um mundo de gigantes, a ter de correr em vez de andar para acompanhar os que me rodeiam.
sinto um mundo à roda na minha cabeça, um mundo sem sentido lógico, sem ranzão, um mundo sem Norte e sem Sul, um mundo grande e pequeno, um mundo que estica e encolhe. Sinto-o como se fosse uma bola nas mãos de uma criança... o meu mundo anda de mão em mão entre a mente e o coração e não pára nunca. recusa-se a ser meu. quer conquistar o mundo e sinto-o a tentar fugir-me. e corro, e salto para o apanhar e torna-se um jogo sem fim e sem início, um jogo sem nexo e sem piada que me entretem e diverte de mórbida maneira.
sinto um mundo à roda na minha cabeça, um mundo sem sentido lógico, sem ranzão, um mundo sem Norte e sem Sul, um mundo grande e pequeno, um mundo que estica e encolhe. Sinto-o como se fosse uma bola nas mãos de uma criança... o meu mundo anda de mão em mão entre a mente e o coração e não pára nunca. recusa-se a ser meu. quer conquistar o mundo e sinto-o a tentar fugir-me. e corro, e salto para o apanhar e torna-se um jogo sem fim e sem início, um jogo sem nexo e sem piada que me entretem e diverte de mórbida maneira.
corro como louca agora não para apanhar o meu mundo, mas para apanhar o autocarro que decidiu não parar, decidiu descer a rua e não me levar. tudo segue sem notar a minha ausência, nada pára e nada nota em mim. hoje sinto-me insignificante: uma migalha numa mesa suja, uma gota de água no oceano, o nada do tudo.
perdi-o mais uma vez, parece um pesadelo sistemático que inciste em sair do mundo mágico em que vive e passar ao real. sento-me no passeio, agora cansada, e olha à minha volta: a correria do dia a dia, a ritmo alucinante que inciste em acelerar ao som de um metrónomo, tic tac tic tac tic tac, o relógio que irrita o fundo do meu ser, o beijo fugidio que é trocado numa esquina, o autocarro, a vida... tudo isso me escapa e foge de mim...
agora levanto-me, ergo a cabeça, sorrio perante a minha insignificância e estupidez e sigo calmamente os passos do autocarro que insiste em ir a um ritmo acelerado à minha frente, a abrir-me o caminho para o nada e para o tudo.
o meu mundo acalma e reconhece que não é nada e que nada é o seu tudo.
Thursday, September 29, 2005
Camminiamo una sera sul fianco di un colle,
In silenzio. Nell'ombra del tardo crepuscolo
Mio cugino è un gigante vestito di bianco
Che si muove pacato, abbronzato nel volto,
Taciturno. Tacere è La nostra virtù.
Qualche nostro antenato dev'essere stato ben solo
- un grand'uomo tra idioti o un povero folle -
per insegnare ai suoi tanto silenzio.
Certa tarde caminhamos pela encosta de uma colina,
em silêncio. À sombra do crepúsculo em declínio,
o meu primo é um gigante vestido de branco,
que avança devagar, de rosto bronzeado,
taciturno. Ali, o silêncio é a nossa força.
Muito só deve ter vivido um dos nossos antepassados
- um grande homem rodeado de imbecis ou um infeliz louco-
para transmitir aos seus tão profundo silêncio.
CESARE PAVESE "I mari del Sud" in lavoarre stanca.
In silenzio. Nell'ombra del tardo crepuscolo
Mio cugino è un gigante vestito di bianco
Che si muove pacato, abbronzato nel volto,
Taciturno. Tacere è La nostra virtù.
Qualche nostro antenato dev'essere stato ben solo
- un grand'uomo tra idioti o un povero folle -
per insegnare ai suoi tanto silenzio.
Certa tarde caminhamos pela encosta de uma colina,
em silêncio. À sombra do crepúsculo em declínio,
o meu primo é um gigante vestido de branco,
que avança devagar, de rosto bronzeado,
taciturno. Ali, o silêncio é a nossa força.
Muito só deve ter vivido um dos nossos antepassados
- um grande homem rodeado de imbecis ou um infeliz louco-
para transmitir aos seus tão profundo silêncio.
CESARE PAVESE "I mari del Sud" in lavoarre stanca.
Thursday, September 22, 2005
Thursday, September 01, 2005
Era uma vez...
Era uma vez... assim começam todas as histórias de crianças, as histórias de embalar e as histórias pa sonhar... No entanto poucas são as pessoas que podem dizer: a minha história começou com «era uma vez...»; poucas são as pessoas que conseguiram viver um verdadeiro conto de fadas...
Era uma vez, à muito muito tempo, no reino das fadas e dragões, um cavaleiro destemido e uma bonita princesa. Era uma vez uma bruxa má e um feiticeiro bom... Era uma vez uma guerra entre o bem e o mal e a divisão do mundo... Era uma vez um anão e um gigante... Era uma vez uma paixão doentia e um ódio de morte... Era uma vez um velho sábio e uma criança inocente... Era uma vez a história que os ligava a todos e os separava...
Era Inverno, e como todos os invernos na terra dos sonhos, nevava... pequenos flocos de pura neve deixavam todos os telhados da cidade brancos, dando-lhe a aura mística das histórias contadas à lareira.
Nessa noite tinham ouvido em silêncio a história de Viviane, uma pequena princesa muito bonita que fugira do seu castelo e, renunciando à sua beleza enfrentara tigres e ladrões tornando-se numa feroz guerreira.
Todos tinham estado em silêncio ouvindo aquele conto que passava de geração em geração, e que, assim como aquele antigo ancião lhes tinha contado, eles também o contariam uma dia ao seus netos, passando e embelezando o conto para as seguintes gerações.
A noite estava fria, e aquelas reuniões à volta da fogueira eram um ritual extremamente agradavel no Inverno.
Estavam ali todos os que naquela noite desde o mais novo ao velho ancião, e claro eu.
Esta história não é sobre mim, mas sobre todos os que conheci naquela altura. Tinha cerca de dez anos quando me sentei aquela lareira e ouvi pela primeira vez a história de Viviane, e cerca de noventa quando me levantei para sair após ter contado a história aos meus netos.
Os anos passaram, e pouco dei por eles, pois naquele Inverno em que ouvi a história da princesa Viviane, algo aconteceu na minha aldeia, algo que me mudou para sempre, pois penso ser o único a saber a verdade...
Quando o meu avô, ou o velho ancião, acabou de contar a história, alguém bateu três vezes à porta... Era normal naquela altura do ano os pedintes e os forasteiros baterem de porta em porta à procura de pão e abrigo por uma noite, e foi isso que aconteceu.
Como estava mais perto da porta e a minha família não acreditava em trabalho escravo ou empregados, fui eu próprio abrir a porta. Lembro-me de pensar que a porta era pesada, pois para uma criança aquelas velhas portas feitas de madeira maciça e ferro eram um trabalho difícil, mas como dizia o meu avó: isso só me tornou mais forte. Abri a porta com custo e logo vislumbrei uma figura esbelta com um sobretudo de viagem. A figura tirou o capuz, e à minha frente estava uma bela dama de cabelos muito pretos e pele morena, uma dama delicada que me pedia se a poderiamos acolher por uam noite.
Abri a porta de casa do meu avô como se fosse a minha, e ao mesmo tempo abri as portas do meu coração. Reconheço agora que não passava de uma criança, mas aquela imagem tirava qualquer sentido à razão e a mim tirou-me todo o raciocínio. Por isso convidei a dama a entrar em casa e levei-a à lareira onde ela, como uma de nós, se sentou no chão agradecendo a hospitalidade...
Saturday, August 27, 2005
depois de cerca de um mes sem escrever absolutamente nada, decidi voltar!
foi um mes em que não inventei contos e o meu rendimento imaginativo teve perto dos 0%, eu sei k ele normalmente também não anda muito mais alto, mas acreditem... está pior que nunca!
Resumindo, foi um verao completamente improdutivo, nem fotos de geito tirei... =oS
mas fora isso tudo, tou de volta!!! e isso só por si já é uma animação, nem que seja só pos meus liliputianos... e por falar neles, aqui vão as últimas novidades do seu mundo:
A temperatura ronda os 35ºC, está uma humidade de cerca de 30% e o vento sopra fraco vindo de Noroeste. Inicia-se assim mais um dia no mundo dos liliputianos.
Durante os meses de Verão poucas mudanças se verificaram: a cor geral dos liliputianos tornou-se um pouco mais escura...
Mas fora esta mudança, nada extraordinária, pouca actividade existiu durante estes meses solarengos em que os liliputianos continuaram com as suas rotinas.
Uma nova liliputiana chegou à cidade: é de estatura um pouco mais pequena que a dos normais liliputianos, tem um cabelo negro e uns olhos verdes. chama-se viviane, como com certeza já sabem.
(agora falando desta personagem: Viviane vem duma região diferente da que costumamos estar habituados. è uma criatura fantástica, muito mística, e sempre com vontade de aprender coisas novas. Viviane, se fosse humana, rondaria os nove anos de idade, e posui uma visão do mundo - tanto do dela como do nosso - um pouco ingénua, o que faz dela "um ser à parte" se é que me ffaço entender.
Este paragrafo foi só pa vos dar a conhecer a nova personaagem que faz agora parte de mim, deste blog e daqueles que a quiserem)
Cumprimentos
Thursday, August 04, 2005
estarei louca?... espero que sim
Acabei de ler um livro que me mostrou uma prespectiva completamente diferente sobre o que é a loucura e o que consideramos normal.
Pergunto-me o “que é normal pa nós?” é algo que não foge à nossa rotina, algo a que estamos habituados, uma situação confortável... mas isso será bom? Esta é a pergunta que decidi colocar-vos.
Tendo em conta que muita gente vive agarrada a uma rotina, e que sem ela nada sabe fazer, o “normal” comanda-lhe a vida, guia-a, mas até que ponto esta pessoas aproveita a vida e exprimenta os seus prezeres? Até que ponto ela é feliz?
Na minha opinião não pode ser feliz, pois não explorou todo o significado da vida... é estranho que quando uma pessoa encara que vai morrer olha de maneira diferente para a vida e, de certo modo, a “agarra”... mas não é esta a questão em causa!
Quando passamos na rua e vemos um excentrico, mal vestido, com um penteado alternativo, a falar sobre um mundo melhor, pensamos logo: ”passou-se” ou “é doido!”. Julgamos logo uma pessoa por aquilo que ela aparenta, quando na verdade estamos a ser roídos por uma ineveja miudinha por não sermos assim livres para expressarmos as nossas ideias e ideais, por não termos coragem de ser diferentes... não temos coragem para praticar aquelas pequenas loucuras que consideramos impensáveis, socialmente inaceites, mas que fazem parte de nós e nos consomem lentamente...
Todos nós somos loucos, acho, eu pelo menos espero se-lo... não por querer que olhem pa mim na rua e digam “aquela é doida”, mas sim porque acho que se comenter as pequenas loucuras que estão dentro de mim, me ficarei a conhecer melhor, e de certa maneira, serei mais livre.
Acho que todos já nos inibimos alguma vez de fazer algo pois não acahavamos que serias socialmente aceite (eu pelo menos já o fiz...) mas porque ser+á para nós tão importante aquilo que os outros pensam de nós? Porque será que deixamos de fazer coisas só porque alguém pode não gostar? Porque é que queremos ser aceites numa sociedade mesquinha e no geral fútil? Porque queremos ser mais um grão de areia na praia?
As aparências dominam este mundo em que vivemos e dominam também os seus habitantes, fazendo muitos deles infelizes por não praticarem aquela pequena loucura que lhes podia ter mudado a vida. As pessoas são dominadas pela rotina que as envolve e sufoca.
Eu pergunto agora qual o mal de querer ser diferente, o porquê de destruir aqueles que o são em vez de os elogiar... o porquê de manter assuntos tabus quando afinal eles existem...
O “porquê” que domina o meu mundo, o “porquê” que não me responde e só sabe achar cada vez mais e mais perguntas sem resposta para a minha pequena mente...
Agora decido: vou cometer uma loucura, quero ser livre e aproveitar a vida, o o que me resta dela...
Cumprimentos de uma louca
(este foi um texto feito já à algum tempo, mas que só agora tive oportunidade de publicar aqui... este texto já está publicado noutro site)
Pergunto-me o “que é normal pa nós?” é algo que não foge à nossa rotina, algo a que estamos habituados, uma situação confortável... mas isso será bom? Esta é a pergunta que decidi colocar-vos.
Tendo em conta que muita gente vive agarrada a uma rotina, e que sem ela nada sabe fazer, o “normal” comanda-lhe a vida, guia-a, mas até que ponto esta pessoas aproveita a vida e exprimenta os seus prezeres? Até que ponto ela é feliz?
Na minha opinião não pode ser feliz, pois não explorou todo o significado da vida... é estranho que quando uma pessoa encara que vai morrer olha de maneira diferente para a vida e, de certo modo, a “agarra”... mas não é esta a questão em causa!
Quando passamos na rua e vemos um excentrico, mal vestido, com um penteado alternativo, a falar sobre um mundo melhor, pensamos logo: ”passou-se” ou “é doido!”. Julgamos logo uma pessoa por aquilo que ela aparenta, quando na verdade estamos a ser roídos por uma ineveja miudinha por não sermos assim livres para expressarmos as nossas ideias e ideais, por não termos coragem de ser diferentes... não temos coragem para praticar aquelas pequenas loucuras que consideramos impensáveis, socialmente inaceites, mas que fazem parte de nós e nos consomem lentamente...
Todos nós somos loucos, acho, eu pelo menos espero se-lo... não por querer que olhem pa mim na rua e digam “aquela é doida”, mas sim porque acho que se comenter as pequenas loucuras que estão dentro de mim, me ficarei a conhecer melhor, e de certa maneira, serei mais livre.
Acho que todos já nos inibimos alguma vez de fazer algo pois não acahavamos que serias socialmente aceite (eu pelo menos já o fiz...) mas porque ser+á para nós tão importante aquilo que os outros pensam de nós? Porque será que deixamos de fazer coisas só porque alguém pode não gostar? Porque é que queremos ser aceites numa sociedade mesquinha e no geral fútil? Porque queremos ser mais um grão de areia na praia?
As aparências dominam este mundo em que vivemos e dominam também os seus habitantes, fazendo muitos deles infelizes por não praticarem aquela pequena loucura que lhes podia ter mudado a vida. As pessoas são dominadas pela rotina que as envolve e sufoca.
Eu pergunto agora qual o mal de querer ser diferente, o porquê de destruir aqueles que o são em vez de os elogiar... o porquê de manter assuntos tabus quando afinal eles existem...
O “porquê” que domina o meu mundo, o “porquê” que não me responde e só sabe achar cada vez mais e mais perguntas sem resposta para a minha pequena mente...
Agora decido: vou cometer uma loucura, quero ser livre e aproveitar a vida, o o que me resta dela...
Cumprimentos de uma louca
(este foi um texto feito já à algum tempo, mas que só agora tive oportunidade de publicar aqui... este texto já está publicado noutro site)
Wednesday, July 13, 2005
venho por este meio, não frequentado, despedir-me de todos vocês, ausentes leitores, pois vou em missão férias! é verdade vou de férias e se tudo correr como planeado, o que duvido, só volto em setembro!! um mesito e tal longe de todos vocês e especialmente longe de lisboa, finalmente!!
não faxam essa carantonha k não vos favorece, a sério!, não é que eu não goste de voces, porque vocês sabem keu vos adoro, é simplesmente porke já estou cansada! sim! eu também me canso... isto de combinar coisas que nunca se chegam a realizar é um trabalho altamente desgastante!
por isso me retiro numas férias plo nosso Portugal, que está e estará (esperemos) smp aki! mas enfim... espero k me carreguem este blog de comentários... k bem precisa... e o telemóvel de mensagens, sim! porke eu vou de férias, não estou morta (não jp n te ponhas c ixo!!)...
já sei já sei, não precisam de dizer o quanto vão sentir falta das minhas histórias... durante um mês não vão ter ninguem que mate todas as personagens no final não é?? pois... volto em setembro e com mais contos!!! =op
este monólogo já tá mt grande e tendo em conta que ninguém o deve ler, o que é habitual, é ridiculo eu tar pa ki a dar aos dedos! (isto cansa...)
pensar k tou sempre a falar sozinha kuand escrevo pa ki... fix! bolaxas de chocotate!!! =o) nham nham nham... são mesmo boas! são as bo pacote verde!!
voltando à conversa... ondé keu ia? pois sim.. no falar sozinha... os monólogos são bons exercícios! axo.. devem ser!! mas gosto mais de falar com pexoas... mas o computador também não é mau ouvinte...
AI TOU DOIDA!!! vá já sei o que estão a pensar "tás??? ou és???" ahahaha ehehehe iihihih inda bem k se divertem!
bem não xateio mais porke também não há paciencia pa muito mais... tou xateda! nham nham! provem as bolaxas!
bjcs pa todos e conto com voces pa mirem contando tudo o que se passa, não n é na TSF, mas sim plas voxas bandas (FM ou AM como preferirem)
fikem bem, os mais respeitosos cumprimentos meus e da inca, sua realeza de preto e branco!(minho miau)
Thursday, July 07, 2005
contador de histórias...
sentado na sua cadeira de baloiço contava a história pela quarta vez naquela noite, estava rodeado pelos seus sete netos e pelas suas sete netas, claro que nem todos eram netos netos, mas eram todos netos! uns eram os netos de sangue, os outros eram os miúdos da vizinhança que se juntavam às tardes para o ouvirem contar histórias.
Todos os seus netos (os emprestados e os outros) estavam entre os 4 e os 9 anos, pelo que a confusão naquela casa era uma constante, mas quando o avô começava a acontar a história todos se sentavam quietos e só falavam no final.... era um ritual mágico que acalmava todos.
Ele era um contador de histórias e os seus netos os mais fieis ouvintes.
Naquela noite reinava a história de Franklin o temível pirata dos sete mares, o rei das marés e conquistador de barcos e corações. A história era de aventura e romance, em que cada homem era uma ilha e que cada ilha tinha o seu porto, uma história digna de um filme, filme esse que se desenrolava lentamente, de diversas maneiras, em catorze pequenas mentes.
O avô ao contar a história escolhia com cuidado as palavras, e todas elas saiam com emoção, pois ele, antigo marujo, sentia o vento e os salpicos da água, o cheiro da maré e as primeiras nuvens da tempestade, mesmo que elas tivessem numa simples hitória. Sentia tudo o que contava, e por cada nova palavra aparecia-lhe no rosto uma nova expressão, que fazia sobressair uma nova ruga, talhada à muito tempo naquele velho rosto. Tinha rugas de sorrir, de chorar, de pensar, rugas de brincar e de ralhar... cada ruga tinha uma história para contar, e a maioria eram histórria do seu tempo no mar.
Ele amava o mar e mal sabia viver naquela rua de vivendas rasteiras rodeada de prédios, onde o tinham enfiado. A sua única alegria ali eram as tardes, tão bem passadas, rodeado de crianças....
Naquela tarde o conto tinha-se demorado e já começara a escurecer... os seus netos de olhos muito abertos olhavam para ele espantados pela emoção da história, mas nas suas carinhas começavam-se já a ver sinais de cansaço. Acabou a história pela quarta vez e mandou todos os seus netos "emprestados" para casa, deitando os outros.
sentou-se na sua cadeira de baloiço, onde, olhando pela janela relembrou todas as suas aventuras no mar, aventuras essas que davam pa um livro de histórias tão grande como a própria história da terra... fechou os olhos e adormeceu com o cheiro da marecia e o cantar das gaivotas...
Tuesday, July 05, 2005
um conto de sereias...
"foi num daqueles dias de 40ºC, em que mal se podia andar na praia que ela viu pela primeira vez aquela mítica personagem... já ouvira falar nesses seres e até já lera em alguns livros, mas nunca pensara que num dia como aquele, em que a praia estava cheia, que veria uma sereia. mas ali estava ela, à sua frente, com os cabelos de um preto esverdeado que pareciam escorrer óleo, com uma mãos cor de pérola com dedos finos e longos e com unhas estranhamente longas...
de onde estava ela até parecia normal... uma mulher com um biquini um tanto excentrico e diferente, mas nada na sua figura revelaria a sua verdadeira identidade, apenas... a cauda... de onde estava não a conseguia ver, pois ela mantinha-a dentro de água, mas mais de perto reparava-se nas escamas ao longo da parte interna do braço, e se ela mergulha-se então veria-se a formosa e longa cauda de escamas esverdeadas que a embelezava e tornava tão única.
Ali estava ela no meio da multidao, misturada com aqueles que não apareciam nos contos de fadas... ali estva ela a observar a praia, com chapéus de sol de todas as cores, com pessoas de todos os tipos... observava os rapazes a correrem com as suas longas e finas pernas bronzeadas pelo sol da manha... observava as mães grávidas com grandes barrigas e os maridos que lhes massajavam as costas...
estva perdida nos seus pensamentos, perdida num sonho real de que a sua vida era diferente e que nunca poderia fazer parte daquilo, divagava no sonho de um dia ter pernas e andar, de um dia poder ter uma barriga grande e ter filhos a jogar a bola. Sonhava acordada numa bruma tépida de realidade que lhe passava pela mente.
foi nessa altura que se aproximou da sereia e lhe viu a cauda, que viu que ela uma figura dos seus sonhos e dos seus livros pa adormecer. Ela era a personagem de mil filmes e no entanto continuava tão nova, ela existia e estva ali, com os olhos cor de água, de um azul líquido em que se conseguia ver a ondulação. ela existia e sentia o calor da excitação de ser a primeira pesso a ver uma seria a queimar-lhe o corpo inteiro. Era um ardor intenso que lhe dava um prazer mórbido...
acordou sobressaltada no meio de uma multidão de chapéus coloridos e pessoas em fatos de banho pequenos... olhos apara o mar e viu lá ao longe uma figura delicada fina com um cabelo negro que ao sol das onze adquiria reflexos verdes...."
Tuesday, June 28, 2005
"olhava através da noite escura para a fragil luz que imergia das profubndezas da floresta, e que estendia os seus raios luminososa por entre a folha das árvores. Mal se distenguia a luz da lua cheia, presa, fechada, aprisionada pela escuridão da noite e encurralada na floresta. A lua estava lá assim como ela, em lados opostos, em diferentes espaços, mas a partilharem o mesmo tempo.
O relógio marcava 23 horas quando a lua nasceu. Era tarde, escuro e um vento fresco passava. Estava uma noite digna de um filme de terror, pois para além da lua, nada se movia ou ouvia na escuridão, fora rara excepção: o ladrar do cão da vizinha que uivava num timbre alto e penetrante, continuo e perturbador que ameaçava os sonhos dos mais inquietos.
Ela acordara com aquele som perturbante, fora como se o seu sangue gelace até à ultima gota, não circulando mais. Acordara com o suor frio na cara, o que lhe indicava a ocorrência de um pesadelo. Tentara voltar a adormecer, mas a inquetação tomara conta dela, e por mais voltas que desse na cama não conseguira adormecer. A sua cabeça rebolava de um lado para o outro na sua almofada grená, que condizia com as paredes negras do seu quarto.
Estava cansada, mas não conseguia adormecer, parecia que os seus olhos não lhe obedeciam e as suas pernas marcavam o ritmo como se não fizessem parte de si. Contra a sua vontade as suas pernas saitam da cama e levaram-na para fora de casa. Sentia os seus pés contra a erva húmida da noite, e a sua camisa de seda contra a sua pele. A camisa tocava-lhe de forma acolhedora, simples e gentil, que lhe fazia um formigueiro no fundo da coluna. Olhou para o céu e viu que não havia estrelas. A lua nascia lentamente entre a escuridão que a rodeava.
Um cheiro característico penetrou-lhe as narinas, e ideintificou-o como fogo. Viu a lua pegar fogo à floresta e as labaredas lamberem o mundo com uma verocidade inimaginária. Ouviu o uivo do cão, agora doloroso e angustiante, como um grito de socorro que quebrava o silêncio da noite. viu a relva em tons de laranja à sua volta, e viu a sua camisa de ceda mudar de preto a cinza e desfazer-se, deixando-a despida no meio do fogo. Sentia o calor à sua volta, mas não sentia medo ou pânico. Sentiu a harmonia dos quatro elementos: o calor do fogo, a humidade da água nos seus pés, a cinza que lhe caia do corpo, e o ar que a premitia inalar aquele odor. Sentia-se parte do mundo, mas sentia-se só.
Ouviu um uivo. Acordou sobressaltada, com a luz dos primeiros raios da manhã que se estendiam pelo seu quarto negro e que reflectiam uma cor avermelhada nas paredes. Acordou encharcada em suor, e apercebeu-se que tinha tido um pesadelo, mas não se lembrava. Olhou para a sua mesa de cabeceira à procura de um copo de água, mas nesta encontravam-se quatro coisas: um copo de água, um punhado de cinzas, um frasco rolhado vazio e uma caixa de fósforos. Confusa bebeu o copo de água e abriu a janela. Com os olhos fechados inalou progundamente, engasgando-se com o cheiro a fogo, cinzas,destruição..."
Saturday, June 18, 2005
Thursday, June 16, 2005
"perdida entre o vai e vem das ondas que insistem em penetrar nas profundezas do meu ser. Perdida num mar de ideias que não que abandonar a minha mente ou simplesmente deixar-me abandonada num lugar imponente.
sentir-me impotente entre a força das ondas que me arrasta, letamente, dolorosamente, para fora do meu ser e me deixa à deriva sozinha ao relento, num frio de desespero que se vai apoderando de mim...
Sinto-me pequena, minúscula, diminuída por toda uma Força Superior que insiste em provar o Seu poder sobre mim. Manipula-me como se eu não passasse de mais uma boneca articulada, simples peça de xadrez, nas Suas mãos.
Olha-me de cima e por mais que grite e argumente, Ele supera e diminiu-me. o canto do mar é d'Ele e Ele arruina-me com a Sua beleza.
Não consigo falar, pois, por mais que tente é um som impotente que sai de mim... sinto próximo o meu fim... perdida entre o vai e vem das ondas que insistem em penetrar nas profundezas do meu ser..."
Tuesday, June 14, 2005
Finito
"fazia vento, era uma daquelas tardes de verão em que o sol começa a entrar no mar, espanhando a sua cor dourada por toda uma linha lá longe, a que muitos chamam horizonte.
estava calor, trinta e poucos graus, de modo a que o vento até se tornava agradavél contra a pele. sentia a camisa de seda contra a si numa dança estranha e estontiante que a fazia mexer a cabeça lentamente. quem a observava ao longe via uma dança estranha de cabelos e ritmos lentos, mas misteriosos e belos.
sentia a necessidade de se libertar.. sentia que estva presa dentro da sua própria liberdade à demasiado tempo. atormentava-a o facto de não se conseguir libertar de si própria e o convivio consigo mesma estva a enlouquece-la lentamente.
vivia num pequeno apartamento na baixa da cidade de frente a um cinema antigo, o que a fazia sentar-se à janela a observar a roda viva de pessoas que passavam por aquela rua e nem sequer reparavam no cinema ou nela.
Ela era como aquele venho cinema, algo mágico e cheio de significado, mas que já ninguém ligava devido à existência de mil e uma atracções novas.
tinha ido à praia para se tentar libertar da angustia de si mesma. levava a sua máquina fotográfica que era a única coisa que lhe provocava um conforto genuíno. desde cedo se dedicara à fotografia, achando algo mágico na téctina de revelação: a impressão no papel brilhante, as sucessivas passagens pelo líquido revelados e depois o aparecimento da imutável verdade captada num simples papel, onde toda a magia de uma tarde se fazia sentir no reflexo dos olhos de alguem...
Estava assustada e não conseguia controlar mais aqueles sentimentos de angustia. tinha cortado relações com metade dos seus amigos desde que mudara para aquele apartamento, e os novos amigos que fizera resumiam-se a um labrador castanho que dera à visinha, um mendigo a quem dava sempre uma nota no seu caminho para casa e o homem que recebia os seus e-mails de trabalho.
Não tinha nada a perder e nada a deixar para trás... só a sua máaquina, mas assim que que alguem revelasse aquele seu último rolo perceberia toda a sua desnecessária existência e compreenderia.
despiu a camisa de seda e a sua saia, que ficaram postas ao acaso sobre a areia, fazendo a imagem digna de um quadro. respirou fundo e deitou a cabeça para trás olhando o céu e absorvendo todas as cores daquele fim de tarde. entrou na água fria do mar ao mesmo tempo que o sol mergulhava no horizonte..."
Finito
Tuesday, June 07, 2005
o drama imutável da existência
oiço os cães ladrarem lá longe onde a chuva cai imparável, pelo vidro da minha janela. oiço-os quando meto mais um bocado da minha panqueca à boca. não param, não têm socessego. afinal a minha casa não tem janela. olho com atenção, mas afinal não estou numa casa. onde estou entao? não me sinto perdida e o meu sentido de orientação diz-me que estou onde devias estar. o problema não deve ser meu. eu estou no sitio certo, o mundo que me rodeia é que mudou de lugar. Típico! muda sempre sem me avisar pa me deixar em ondas de confusão e desespero. desta vez não é o caso. não percebo. nem sequer reajo normalmente. desta vez é que estou lixada!
oiço alguem a tocar jazz no jundo da rua. o sol está a pôr-se e a escuridão começa a instalar-se.
estou à beira mar e vejo os pescadores a chegarem a terra com as suas redes cheias de peixe. As ondas batem ao de leve na areia e algures no céu voam gaivotas em girculos. andam numa roda viva à volta dos pescadores. junto-me a eles e ajudo-os a descarregarem o peixe. afinal estou numa praça e ouço mulheres fortes a gritarem alto pregões. parecem que cantam ópera. belas vozes agora rodeadas de uma orquestra imponente conduzida por um maetro. afinal o maestro sou eu e o espetáulo que se desenrola a minha triste existência
Um homem, Niels Bohr, levanta-se da plateia e diz:
“o homem é, ao mesmo tempo. espectador e actor no grande drama da existência”
oiço alguem a tocar jazz no jundo da rua. o sol está a pôr-se e a escuridão começa a instalar-se.
estou à beira mar e vejo os pescadores a chegarem a terra com as suas redes cheias de peixe. As ondas batem ao de leve na areia e algures no céu voam gaivotas em girculos. andam numa roda viva à volta dos pescadores. junto-me a eles e ajudo-os a descarregarem o peixe. afinal estou numa praça e ouço mulheres fortes a gritarem alto pregões. parecem que cantam ópera. belas vozes agora rodeadas de uma orquestra imponente conduzida por um maetro. afinal o maestro sou eu e o espetáulo que se desenrola a minha triste existência
Um homem, Niels Bohr, levanta-se da plateia e diz:
“o homem é, ao mesmo tempo. espectador e actor no grande drama da existência”
o drama imutavel da existência
oiço os cães ladrarem lá longe onde a chuva cai imparável, pelo vidro da minha janela. oiço-os quando meto mais um bocado da minha panqueca à boca. não param, não têm socessego. afinal a minha casa não tem janela. olho com atenção, mas afinal não estou numa casa. onde estou entao? não me sinto perdida e o meu sentido de orientação diz-me que estou onde devias estar. o problema não deve ser meu. eu estou no sitio certo, o mundo que me rodeia é que mudou de lugar. Típico! muda sempre sem me avisar pa me deixar em ondas de confusão e desespero. desta vez não é o caso. não percebo. nem sequer reajo normalmente. desta vez é que estou lixada!
ouço alguem a tocar jazz no jundo da rua. o sol está a pôr-se e a escuridão começa a instalar-se.
estou à beira mar e vejo os pescadores a chegarem a terra com as suas redes cheias de peixe.
As ondas batem ao de leve na areia e algures no céu voam gaivotas em girculos. andam numa roda viva à volta dos pescadores. junto-me a eles e ajudo-os a descarregarem o peixe. afinal estou numa praça e ouço mulheres fortes a gritarem alto pregões. parecem que cantam ópera. belas vozes agora rodeadas de uma orquestra imponente conduzida por um maetro. afinal o maestro sou eu e o espetáulo que se desenrola a minha triste existência.
Um homem, Niels Bohr, levanta-se da plateia e diz:
"o homem é, ao mesmo tempo. espectador e actor no grande drama da existência"
Friday, June 03, 2005
a minha terra do nunca!
poix é já paxou o dia da criança... e não recebi nada... será que já não sou considerada criança? mas eu gosto tant de ser criança?
pa mim ser criança é pintar o mundo de cores diferentes, é ter um céu verde e um lago prateado, um pássaro laranja e a relva amarela torrada. é ter os corvos brancos e as pombas de rua azuis. é ter gatos de mil cores e peixes a voar. é poder ser uma fada e ver o mundo de pernas pó ar. é poder ser uma pantera cor de rosa e um tigre roxo. é poder ser akilo que quiserer.
ser criança é viver num mundo de metamorfoses moldadas à minha imagem e pintar com mil cores um mundo mágico.
ser criança é ter pozinhos de prelim pim pim e poder mudar akilo que está mal.
ser criança é ser harmoniosao e algre, é ter um mundo que é só nosso e que ninguem nos pode roubar...
mas afinal crescemos e a acabamos por nos ir esquecendo desta nossa terra do nunca...
*** à crança que vive dentro de todos nós....
pa mim ser criança é pintar o mundo de cores diferentes, é ter um céu verde e um lago prateado, um pássaro laranja e a relva amarela torrada. é ter os corvos brancos e as pombas de rua azuis. é ter gatos de mil cores e peixes a voar. é poder ser uma fada e ver o mundo de pernas pó ar. é poder ser uma pantera cor de rosa e um tigre roxo. é poder ser akilo que quiserer.
ser criança é viver num mundo de metamorfoses moldadas à minha imagem e pintar com mil cores um mundo mágico.
ser criança é ter pozinhos de prelim pim pim e poder mudar akilo que está mal.
ser criança é ser harmoniosao e algre, é ter um mundo que é só nosso e que ninguem nos pode roubar...
mas afinal crescemos e a acabamos por nos ir esquecendo desta nossa terra do nunca...
*** à crança que vive dentro de todos nós....
Friday, May 20, 2005
"ser ou não ser... eis a questão"
"ser ou não ser.... eis a questão"
No entanto se eu perguntar a um químico o que é uma colher ele vai-me responder de forma complexa: vai-me dizer que é um conjunto de átmos de um material x, que entra em fusão à temperatura y e etc...
Ou seja, um adulto, com um pouco mais de expecialização que uma criança, tende a complicar o mundo. Ele tende a tentar arranjar explicações que lçhe sirvam de algo e passa a basear-se em conceitos abstractos universalmente aceites.
O que é um átmo? dizem-m que é a unidade básica de todas as coisas (ou algo assim). Para uma criança, isto é complicado, porque, saber o que é um átmo, é algo que não a vai ajudar a resolver os seus problemas do dia a dia. Saber o que é o átmo não lhe responde á questão do porquê de não conseguir saltar o muro, ou o que é de facto uma "colher".
As respostas dadas pelos adultos são ou muito complexas ou do tipo: é assim porque alguem disse que assim o é.
Chego, assim, à conclusão, que conforme vamos crescendo vamos assimilando coisas, que nos são impostas por alguem, coisas que não nos servem para o nosso dia a dia, e não nos ajudam a lidar com aquilo que realmente interessa.
Enquanto crescemos vamos achando explicações complexas para as coisas, numa tentativa de justificar o facto de que aquilo que fazemos não interessar de facto para o nosso ser. Vamos tentando justificar a nossa não produtividade no mundo, e para isso arranjamos soluções para problemas que não interressam, pois aqueles que realmente interessam são demasiado assustadores, e não temos coragem para pensar sobre eles...
Entao agora, será que há coragem?....
"ser ou não ser ... eis a questão"
mas será realmente esta a questão??? porquê começar logo por algo tão complicado?
vamos começar por algo mais simples... porque é que uma colher é uma "colher"? é praticamente a mesma coisa, a mesma questão, mas em vez de ser sobre um ser complexo, sobre o ser humano, é sobre algo menos complexo, ou axim pensamos.
Para nós é logico que uma colher é uma coisa simples, um utensílio de cozinha, que nada tem de complexo certo? se perguntámos a uma criança o que é uma colher, ela muito simplesmente nos respoderá que é aquilo com que come a sopa. Uma resposta simples para uma questão simples.No entanto se eu perguntar a um químico o que é uma colher ele vai-me responder de forma complexa: vai-me dizer que é um conjunto de átmos de um material x, que entra em fusão à temperatura y e etc...
Ou seja, um adulto, com um pouco mais de expecialização que uma criança, tende a complicar o mundo. Ele tende a tentar arranjar explicações que lçhe sirvam de algo e passa a basear-se em conceitos abstractos universalmente aceites.
O que é um átmo? dizem-m que é a unidade básica de todas as coisas (ou algo assim). Para uma criança, isto é complicado, porque, saber o que é um átmo, é algo que não a vai ajudar a resolver os seus problemas do dia a dia. Saber o que é o átmo não lhe responde á questão do porquê de não conseguir saltar o muro, ou o que é de facto uma "colher".
As respostas dadas pelos adultos são ou muito complexas ou do tipo: é assim porque alguem disse que assim o é.
Chego, assim, à conclusão, que conforme vamos crescendo vamos assimilando coisas, que nos são impostas por alguem, coisas que não nos servem para o nosso dia a dia, e não nos ajudam a lidar com aquilo que realmente interessa.
Enquanto crescemos vamos achando explicações complexas para as coisas, numa tentativa de justificar o facto de que aquilo que fazemos não interessar de facto para o nosso ser. Vamos tentando justificar a nossa não produtividade no mundo, e para isso arranjamos soluções para problemas que não interressam, pois aqueles que realmente interessam são demasiado assustadores, e não temos coragem para pensar sobre eles...
Entao agora, será que há coragem?....
"ser ou não ser ... eis a questão"
Wednesday, May 11, 2005
meaning of life
"a vida é desperdiçada nos vivos"
e porque???
porque só depois de mortos é que podemos saber o verdadeiro significado da vida.
só quando algo acaba, finito, é que nos apercebemos do seu valor e do seu significado, certo?
então... só quando acabar a vida é que precebemos o seu significado.
isto é capaz de ser um bocado chato, pois só quando morrermos é que vamos saber o que raio é que andamos aqui a fazer agora.
e o pior não é só sabermos aí; o pior é se a resposta para esta questão for "não tem significado" ou se tiver uma resposta concreta seja algo totalmente diferente do que fizemos. e concluimos que desperdiçamos os nossos únicos 80 anos!!!!
esta questão têm-me estado a dar voltas à cabeça desde à um tempinho para cá. o que é muito muito chato, porque como ainda não morri, ainda não posso saber a resposta!...
portanto o que fazer enquanto estamos vivos??? aproveitar ao máximo, não ligar aos estudos e viver tipo hippies? ser a miss certinha e estudar mt ser advogada ou médica e nunca infrigir uma regra???? tentar levar as duas vidas ao mm tempo??? tentar contactar c o Além e descobrir o significado da vida????
"procura sempre um objectivo impossivel, para que nunca te canses de o procurar" uma vez dizeram-m...
Assim seja! qualquer que seja a resposta para a grande questão, já tracei o meu objectivo: procurar o significado da vida!
é impossível e espero nunca me cansar de o procurar... se o fizer simplesmente tudo vai deixar de fazer sentido!
Amén
Saturday, May 07, 2005
demónios
demónio: s.m. (gr. daimonion, de daimon, génio bom ou mau). Génio bom ou mau que, segundo o politeísmo, presidia ao destino de cada homem. Génio do mal, que segundo o Cristianismo, procura a perdição da humanidade. Anjo mau, anjo caído, Diabo, Satanás, Belzebu. Fig. Criança travessa. Pessoa ruim. Pessoa turbulenta. Pessoa feia ou antipática. Fazer o demónio, fazer grande barulho ou motim. Loc. adv. Como um demónio, grandemente, em alto grau: é atrevido como um demónio.
Friday, May 06, 2005
anjo
anjo: s.m (gr. aggelos, mensageiro, lat. angelu). Criatura puramente espiritual que, segundo a crença cristã, habita no Céu. Fig. Pessoa muito virtuosa, inocente. Criança vestida de anjo. Mulher formosa. Criança. ANTÓN.: diabo, demónio. - Os anjos são considerados mensageiros que Deus, segundo a tradição religiosa, manda a executar as suas ordens. Os mais citados nas escrituras são: Miguel, Rafael e Gabriel. Foi este último que anunciou a Maria a Encarnação do Verbo. Anjo da gurda, o que vela pela pessoa de cada cristão. Anjo da caridade, o que protege a pobreza. Por ext. Pessoa altamente criativa. Anjos maus, anjos das trevas, os que se revoltaram contra Deus e foram precipitados no abismo: Satã, Lúcifer, Belzebu, etc.
Thursday, May 05, 2005
um conto de fadas...
ali estava ela, mais uma vez, sentada na lua. o seu cabelo branco, parecia prateado com a luz do luar que incidia directamente nela.
as suas asas tinham ganho um brilho especial naquela noite. eram de um azul claro, e pareciam tecidas com finos fios de prata. o seu vestido azul, fazia contraste contra a brancura da lua.
era a noite perfeita. e ela, sentada no quarto crescente sabia-o.
à muito que esperava aquela noite.
quando acordara vira o por do sol de um laranja forte que lhe indicou ser o momento. levantara-se lentamente e olhara para o oceano debaixo do sua arvore. todo ele brilhava de um dourado cativante.
já havia mais da sua espécie levantadas. ela acordara tarde. tinha de se apressar se queria ser a primeira a chegar.
agora que estava já na sua lua, reparou que a noite estva escura e fria. Era a sua noite, não a noite que ela imaginara: quente e com uma brisa da maré cheia.
Era diferente. no céu começaram a ver-se uns pequenos pontos de luz. aproximavam-se.
as fadas estavam a chegar pa sua noite e ela sentia-se mais contente que nunca.
as suas asas tinham ganho um brilho especial naquela noite. eram de um azul claro, e pareciam tecidas com finos fios de prata. o seu vestido azul, fazia contraste contra a brancura da lua.
era a noite perfeita. e ela, sentada no quarto crescente sabia-o.
à muito que esperava aquela noite.
quando acordara vira o por do sol de um laranja forte que lhe indicou ser o momento. levantara-se lentamente e olhara para o oceano debaixo do sua arvore. todo ele brilhava de um dourado cativante.
já havia mais da sua espécie levantadas. ela acordara tarde. tinha de se apressar se queria ser a primeira a chegar.
agora que estava já na sua lua, reparou que a noite estva escura e fria. Era a sua noite, não a noite que ela imaginara: quente e com uma brisa da maré cheia.
Era diferente. no céu começaram a ver-se uns pequenos pontos de luz. aproximavam-se.
as fadas estavam a chegar pa sua noite e ela sentia-se mais contente que nunca.
Monday, May 02, 2005
desespero
2 de Maio de 2005´
que merda é esta? a pessoa mata-se a estudar e neps! fdx fds perdido! teste d merda!
estado de espirito: ehehe (deve ser uma piada!)
pessoas que vi: muitas, mas perferia n ter visto nenhuma e ter ficad a dormir
desejos: hibernar
musica: keru algo pesado
roupa: preto
dores de cabeça: aos milhoes!
pa pronto isto resume a merda de dia que tive! =o( tou paxada! preciso de adormecer e acordar daki a um mes! assim nao consigo funceminar: estudar e fazer testes k korrem mal! n é pa mim! vou tirar um curso qualquer, pk n faxu ideia do k keru! n gosto de bio nem de fisica, quimica tb e terrivel, filo e mat sao as unicas kiam escapam... sinceramente que raio faxu em ciencias?
n e supost o pexoal divertir-se à brava enkuant é novo? poix sim... mas ao mm tempo exiegem medias de 18 pas faculdades! pois k raio de sistema! o arquitecto tem de tar 19 mas o economista já so precisa de 9,5!
dps keixem-se da economia do pais! ai têm a resposta!!! metam os economistas a trabalhar!
tou de todo! não digo nada de geito... n consigo pensar... e no entanto pilhas de xenas pa fazer e estudar!
linha final para o esgotamento! awee! estou a lançar-m de cabexa!
kis parece que a cabeça vai expludir... ai ai ai...
vai mm...
este post - serio keu leu até agora está mm de parabéns, pk ist hj e mm so terapia de desabafar! tou a ver se consigo despejar a raiva toda aki!
okis vou-m calar!
(no fim do ano keru fazer uma fogueira com os livros... quem alinha?)
Wednesday, April 20, 2005
estranho
lembram-se de uns post que eu meti à um tempo atrás sobre o número 50 e 25 dias depois sobre ter "tido" uns sinais?
pois é... 50 dias depois do sonho do 50 calhava ou ontem ou hoje...
os sinais estvam relacionados com a igreja.. era td sobre Deus e isso...
pois é ontem foi escolhido o novo papa... 50 dias depois do meu sonho, 25 dias depois dos sinais.. estranho não?
Tuesday, April 19, 2005
pequena história
hoje o meu stor de guitarra pedir-me pa inventar uma história sobre uma musica... dizer o que aquela musica que me fazia lembrar... na atura não me saiu nada... estava à pouco a tocar, mas continuava sem uma ideia exacta para a história.
o objectivo de escrever, ou inventar, a história é para transmitir mais sentimento à musica quando a toco. aquela música é uma lamuria muito bonita, calma, em modo menor, que me faz lembrar as gotas da chuva a caiem lentamente pelo vidro da janela. Lá fora sopra um vento frio, que gela tudo à sua passagem, e a árvore já despida vai deixando cair a sua ultima folha castanha de outono. É Inverno, mas não o devia ser. Está frio e chuva. As árvores não têm folhas e todos os animais estão recolhidos nas suas tocas. Eu estou à janela.
1, 2, 3, 4.... começo a contar as gotas da chuva que escorrem... desvio o olhar da janela e remecho na lareira onde arde um troco já quase todo feito em brasas. Está a aquecer o ambiente, e mais socegada volto a minha atenção para a janela. 5, 6, 7... há algo com o número sete que me deixa intrigada... na aparelhagem toca uma musica ambiente velhota... é de 1940 e aplica-se ao dia na perfeição. é uma musica em modo menor, para guitarra, tocada de modo que parece que a guitarra chora.
o vento sopra lá fora com mais intensidade e a musica começa a parte mais agitada.
estou a ficar com sono, e o reverendo Bonifácio que dormitava no meu colo acordou com o vento. acaricio-lhe o pelo como sempre. estranho efeito calmante tem o fazer festas a um gato. é perfeito.
encolho-me na minha manta. o vento abrandou e a chuva está quase a para. na aparelhagem soam agora armónicos calmos tirdos lentamente à guitarra.
deito-me no chão em frente à lareira, olhando para o fogo. adoro o fogo. é lindo e cativante. é como se nele todos os problemas desaparecessem, consumidos pela chama destruidora.
oiço o ultimo acode de musica, mas já é longe...
Monday, April 18, 2005
ACUNAMATATA!!!!!!
allo! hj tou extremamente contente! durante a tarde tiv a fazer uma visita turistica por lisboa!!! e lindo! tive na zona da Lapa a ver akeles palacetes tds e e ruas altamente estranhas. so tive pena de não ter levado a makina pilimgrafica!
poix é eu sou uma daquelas lisboetas desnatadas qui nem conhece a sua própria cidade... n devia ser assim! fui beber um chocolate quente c espuma de leite e n sei mais o que ao "Café di Roma" que é algo do outro mundo!
poix é eu sou uma daquelas lisboetas desnatadas qui nem conhece a sua própria cidade... n devia ser assim! fui beber um chocolate quente c espuma de leite e n sei mais o que ao "Café di Roma" que é algo do outro mundo!
ou seja tou absolutamente Zen e em contacto com as resoluções cósmicas... hj até o destake e a Maya estavam enganados... nado do que diziam era verdade... mas enfim nem toda a gente pode estar em comunhão com as forças do "acunamatata" que nos rodeiam e comandam!
as forças cósmicas hoje mostraram-me um bokadinho da beleza de um final de tard em Lisboa sem preocupaçoes e sem fazer absolutamente nenhum! forças cósmicas ao poder...
como ja devem ter resparado hj so sai disparates e por ixo o melhor é calar-me de vez... mas não me apetece!!! awee!
bem e desta que me calo. e para que fique resgistado a minha doideira não é permanente (ou é.. n interexa!)
ACUNAMATATA pa tds!
Friday, April 15, 2005
manas
Thursday, April 14, 2005
nhahahahahaha
Tuesday, April 12, 2005
diário de uma liliputiana - dia 2
sinto algo quente e húmido contra o meu braço. estranho... estarei ainda a dormir? o mundo já tem cores. olho para o meu braço mas não está lá nada... não percebo. também não me preocupo mais.
volto a sentir uma pequena pressão no meu braço. acordo. sento-me. o mundo continua sem cor ou som, à minha frente está um coelho branco com uns olhos verdes...
é perturbante. todo o mundo sem cor e este coelhinho com uns olhos tão vivos e coloridos. não me dou tempo para pensar. mas... será que este coelho é o mesmo que aquele que vi antes de adormecer? ele inclina a cabeça para o lado lado como que a concordar... é ele. não me restam dúvidas quanto a isso, mas terá ele lido a minha mente? abro a boca para lhe perguntar, mas da minha garganta não sai som nenhum... desilusão.
volto a sentir uma pequena pressão no meu braço. acordo. sento-me. o mundo continua sem cor ou som, à minha frente está um coelho branco com uns olhos verdes...
é perturbante. todo o mundo sem cor e este coelhinho com uns olhos tão vivos e coloridos. não me dou tempo para pensar. mas... será que este coelho é o mesmo que aquele que vi antes de adormecer? ele inclina a cabeça para o lado lado como que a concordar... é ele. não me restam dúvidas quanto a isso, mas terá ele lido a minha mente? abro a boca para lhe perguntar, mas da minha garganta não sai som nenhum... desilusão.
ele continua parado à minha frente e só agora reparo numa pequena bússula que ele tem debaixo da sua pata direita. uma alegria imensa apodera-se de mim! ele encontro-a! ele encontrou a minha bússula.
pego nela e examino-a para ter a certeza... lá está ela a indicar o meu Norte...
olho à minha volta e como se estivesse numa pintura vejo o sol a ganhar cor e esta a espalhar-se por tudo que me rodeia. também começo a ouvir sons! tudo de volta tudo normal.
continua a olhar à minha volta e a ver o cinzento, o preto e o branco a desaparecer, desaparecem à minha volta, e vai-se formando um circulo cada vez mais pequeno.
olho para as minha mãos. começam a ter a cor pálida da pele e sai dos meus dedos um fio prateado que está a ser absorvido pelo coelho branco.
os seus olhos começas a ter um verde mais pálido até que ficam cinzentos.
todo o meu mundo ganhou cor com a minha bússula, menos aquele coelho. porquê que me sinto tão mal? afinal a bússula era minha, mas não consigo evitar sentir que lha roubei. tirei-lhe o seu norte e ele agora está ali parado, qual estátua de pedra, a olha para mim com a cabecita de lado e com pânico e desespero reflectidos nos olhos.
penso devolver-lhe a bússula. uma pequena borboleta desce dos céus, parece uma deusa em miniatura, e poisa ao lado do coelho. que contras-te de cores a borboleta nos tons de rosa, vermelho e laranja contra um fundo branco. que quadro bonita se eu ao menso tivesse aqui os meus pinceis...
intrepreto isto como um sinal... vou devolver a bússula ao coelho. é-me tão díficil devolver-lha!
poiso a minha bússula no chao e olho mais uma vez para o meu norte. não este não é o meu norte. já me foi tirado e agora pertence a outro ser. espero que lhe signifique tanto como a mim.
levanto-me e parto em direcção ao mar, deixando para traz a borboleta, o coelho e a mi... sua bussula.
"o caminho é em frente" sempre me disse alguem. sigo-o. vou procurar outra bússula. o meu mundo começa novamente a ficar nos tons de cinzento. olho para trás e vejo o coelho branco com uma borboleta cinzenta clara e escura poisadaao lado, e uns lindos olhos verdes que me dão forças para continuar.
"o caminho é em frente" repito para adquirir forças para esta nova jornada... apesar de nenhum som me sair pela boca.
Monday, April 11, 2005
angel
Wednesday, April 06, 2005
diário de uma liliputiana
perdi o meu norte...
estou perdida no mundo que criei, sem bússula. não sei onde estou ou para onde vou.
divago entre as coisas relativas que passam ao meu lado, no entanto todas paraecem ser tão reais.
estou perdida. não reconheço uma pedra, uma flor... nada... tudo é em tons escuros e claros.. pretos e brancos. o meu mundo perdeu a cor no momento em que perdi a minha bússula... acho... mas agora, tanto tempo depois não consigo dizer ao certo como a perdi, aonde ou quando a perdi. só sei que ao por a mão no bloso não a encontrei, ela não estava lá. procurei sem resultados.
estou agora sentada a escrever isto.. olho para algo que antes deveria ser um mar nos tons de azul, mas que agora e algo prateado e com uma ausência de movimento que me perturba.
também o som parece ter sido desligado... porque? estará realacionado com a perda da minha bússula? não há som...
vejo um coelho branco passar à minha frente ao pulinhos... tao pequeno... parou e olhou pa mim. neste relance leu toda a minha alma. meteu a sua cabecita de lado como sinal de compreenção.
é fantástico como um simples animal nos consegue perceber melhor que tudo o resto.
fugiu. como tudo na vida: chegam, roubam um bocadinho de nós e fogem com ele como se fossem ladrões.
afinal todos somos meros ladrões. roubamos algo e fugimos com medo de algo...
é giro como um simples coelho branco (ou assim parecia) me conseguiu mostrar isto.
o sol está-se a por e está tudo a ficar escuro, hum.. se calhar é a lua... não sei...
o sol ou a lua refletem estranhos raios sobre aquele mar.
estou com sono. vou dormir e procurar em sonhos a minha bússula...
Tuesday, April 05, 2005
sabedoria
uma vez disseram-me:
"escolhe sempre um sonho impossivel de atingir, para nunca te cansares de procurar..."
"escolhe sempre um sonho impossivel de atingir, para nunca te cansares de procurar..."
Sunday, April 03, 2005
fárias a acabar... e ...
hj é o meu ultimo dia de férias...
estado de espírito: =o(
porque raio é que as férias têm de xegar ao fim? eu sei ke já so faltam 2 meses pa acabar.. mas enfim inda é muito tempo e tou mais preguiçosa que nunca!!!
quero ir pa praia, quero passear e aproveitar enquanto posso!!
quero apanhar sol, comer gelados e fazer algo só nosso
quero entrar no mar e ver o nascer da lua
quero ver o por do sol e alguem cantar uma canção só sua.
quero estar com amigos e conhecer pessoal
quero até correr e desenhar naquele areal.
quero tocar guitarra, cantar até ficar rouca
quero rir e até parecer louca.
quero sentir o cheiro dos protectores
quero procurar algo como os coleccionadores
quero ser um roxinol para poder voar
quero ser um golfinho para na água nadar
quero ser uma árvore, talvés um carvalho..
ou talvés uma simples gota de orvalho
quero ser uma sereia ou talvés uma fada
enfim...
quero fazer tudo e não fazer nada...
estado de espírito: =o(
porque raio é que as férias têm de xegar ao fim? eu sei ke já so faltam 2 meses pa acabar.. mas enfim inda é muito tempo e tou mais preguiçosa que nunca!!!
quero ir pa praia, quero passear e aproveitar enquanto posso!!
quero apanhar sol, comer gelados e fazer algo só nosso
quero entrar no mar e ver o nascer da lua
quero ver o por do sol e alguem cantar uma canção só sua.
quero estar com amigos e conhecer pessoal
quero até correr e desenhar naquele areal.
quero tocar guitarra, cantar até ficar rouca
quero rir e até parecer louca.
quero sentir o cheiro dos protectores
quero procurar algo como os coleccionadores
quero ser um roxinol para poder voar
quero ser um golfinho para na água nadar
quero ser uma árvore, talvés um carvalho..
ou talvés uma simples gota de orvalho
quero ser uma sereia ou talvés uma fada
enfim...
quero fazer tudo e não fazer nada...
Friday, April 01, 2005
tava a ler os meus mail... a apagar os mais antigos e encontrei um em que me dizias o teu lema de vida... axei piada... já não me lembrava.
" IF YOU NEVER TRY, THEN YOU NEVER KNOW".
e engaraxado como tem tudo a ver contigo =op axei piada e decidi por no meu blog pa nc me esquecer dele!
**********************************************
" IF YOU NEVER TRY, THEN YOU NEVER KNOW".
e engaraxado como tem tudo a ver contigo =op axei piada e decidi por no meu blog pa nc me esquecer dele!
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Thursday, March 31, 2005
suícidio ou homicídio?
muitas vezes dizemos: "nunca deixes morrer a criança que há em ti"
se eu deixar morrer a criança que há em mim posso considerar suicídio ou será homicidio???
a crinaça é uma parte de mim... logo seria suicidio... mas ao mesmo temop á a parte adulta que mata a parte de criança que há em nós...
que vos parece?
por causa dakela cena marrada dos sinais do meu post tive a ver ke o meu post do "50" foi escrito dia 1 de março... e o do "acaso, coicidência ou facto?" foi escrito dia 26, ou seja 25 dias depois, ou seja metade de 50 dias depois! será que o sonho do 50 está de algum modo relacionado????
cada vez mais atenta....
Saturday, March 26, 2005
acaso, coicidência, facto?
considerando a existência de Deus ou de uma idêntidade divina superior, gostaria de saber se alguém me pode dizer se este Deus tem algo pa me dizer...
Eu explico:
1 - estava no outro dia no supermercado, na caixa, a tirar as coisas do cesto, qundo (já não sei porque) disse algo como :"por amor de Deus" - foi dito sem sentimento profundo, simplesmente por força do hábito. ao mesmo tempo que dizia isto estava a tirar a última coisa do cesto, e, no fundo do cesto apareceu uma imagem do Papa. Achei que era um acaso engraçado.
2 - No outro dia, normalmente, como faço sempre, abri a caixa do mail. o primeiro mail dizia: e que Deus te ajude.... (ou algo aprecido). achei uma coicidência.
3 - estava no carro, ca famelga, a ouvir rádio, e o luctor da RFM disse: "esta com a sua rádio... e esta muito bem". Eu na brincadeira, naquela pausa das reticências disse "e... está com Deus", por semelhança ao "estás comigo estás com Deus" - achei um trocadilho engraçado. mal o luctor acabou de dizer aquela frase começou a falar da paixão de Cristo, do sofrimento. algo tipo missa... será um facto?
Quem me conheçe sabe que eu não sou muito destas coisas, mas ao mesmo tempo tenho um lema:
"à primeira é acaso, à segunda uma coicidência, à treceira um facto"
foram três as vezes que isto me aconteceu... será que me querem mandar uma mensagem? ou será que sou eu a ser paranoica???
Wednesday, March 16, 2005
revelação de alguem que queria conhecer Bertorelli...
há certas histórias que precisam de ser contadas...
que deveriam sair da fluente escrita de uma caneta.
histótias que não são pensadas ou planeadas..
literatura livre...
histórias inventadas à pressão... personagens não pensadas que se apoderam de nós... elas criam-se a si próprias e nós não podemos impedir que elas sejam como são.
não cabe ao escritou escrever a história, inventar as personagens e o seu enredo... cabe-lhe simplesmente arranjar duas personagens e esperar que elas interrajam.
não e perciso esperar muito.. e mesmo que abandonemos a escrita as personagens estão criadas e a sua ligação também... nada podemos mudar em relação a isso.
à uns anos criei o Capitão Bertorelli... lembram-se?? pois é um magnifico soldado italiano... gande amante de ópera com uma voz (desafinada) de tenor, que levava todos os seus companheiros a loucura...
e o que é feito dele??? não passa de mais um projecto fracassado, duma recordação... dum arquivo perdido com uma avaria de computador...
toda a história deste garnade Bertorrelli, deste italiano que possuia um estranho ódio a Bretões ficou perdida na minha mente. só eu conheço esta personagem...
tenho saudades desta alegre personagem que me inspirou durante tantos meses. tenho saudades deste projecto maluco de escrever um livro a quatro.
mas o tempo passa... e Bertorelli ficou perdido no passado...
deverai faze-lo renascer e continuar a sua louca aventura durante a Primeira Guerra Mundial??? mais uma pergunta sem resposta...
Friday, March 11, 2005
confusão dentro de uma pequena mente
"essa grande infelicidade de não poder estar só" assim começa uma das maravilhosas historias de Allan Poe...
todas macabras e tenebrosas, mas no entanto com uma genialidade que as torna especiais, secretas e com uma beleza morbida.
de certo modo todas estas histórias relatam os nossos sentimentos mais profundos... ódio... solidão... raiva... etc..
em todas elas encontramos um pouco de nós e por isso têm tanto sucesso. um livro não é bom ou mau só por si. todos os livros são bons à priori, mas somos nós e a nossa visão do mundo que os torna melhores ou piores. será que isto também se pode aplicar as pessoas???
será que alguem que eu considero ma pessoa só o é pelo meu julgamento? será que tenho a capacidade e o distânciamento necessário para julgar alguem? ou será que a pessoa é má no fundo do seu ser?
não sei responder. estou confusa.
será que alguem que sempre considerei exelente pode deixar do ser só porque eu assim o acho???
é tudo tão subjectivo... as pessoas saõ subjectivas.. e logo volto à minha ideia de que afinal se calhar não passamõs do sonho desvanecido de alguém... duma mera memória perdida no fundo de um ser...
mas se assim é nós somos imoprtantes e somos parte de algo. todos juntos somos um todo e completamo-nos... o que volta à minha duvida... será justo excluir alguém?
Tuesday, March 08, 2005
os pequenos prazeres da vida..
hj poxo dizer que foi um dia cheio de pequenos prazeres.. =op
desde o ficar 5m na cama depois do despertador tocar e chegar atrazada...
a divagação de não perceber nada das aulas e tar-me nas tintas...
o apanhar o primeiro calor do sol da primavera...
uma pequena conversa com amigos mas k nos preenche o dia...
o ir à guitarra e ficar xeia de dores nos dedos de tocar... doloroso, mas vale a pena...
ver o por so sol ao pe mm em cima do mar...
o ir beber um chocolate quente com canela...
aquele cheiro da noite enquanto distutimos literatura...
o vento frio a bater na cara enquanto percorremos um caminho...
sem duvida um conjunto de coisas maravilhosas que me encheram o dia!
tou em paz
zen...
desde o ficar 5m na cama depois do despertador tocar e chegar atrazada...
a divagação de não perceber nada das aulas e tar-me nas tintas...
o apanhar o primeiro calor do sol da primavera...
uma pequena conversa com amigos mas k nos preenche o dia...
o ir à guitarra e ficar xeia de dores nos dedos de tocar... doloroso, mas vale a pena...
ver o por so sol ao pe mm em cima do mar...
o ir beber um chocolate quente com canela...
aquele cheiro da noite enquanto distutimos literatura...
o vento frio a bater na cara enquanto percorremos um caminho...
sem duvida um conjunto de coisas maravilhosas que me encheram o dia!
tou em paz
zen...
Friday, March 04, 2005
passado..
só existe passado.
não ha qualquer necessidade de se falar no presente, passado e futuro. tudo é uma ilusão e só o passado real. o futuro é algo que esperamos que aconteça, mas nunca sabemos se vai existir. se morrer aki e agora acabou. já é algo do passado e já não ha futuro possivel.
o agora que acabei de escrever já não é mais agora mas sim um passado, próximo, mas passado...
o presente não é mais que um milesimo de milesimo de segundo é uma fracção de tempo tão pequena que é despresível, donde só fica o passado, grande e eterno.
"Por isso quando dizem n penses nisso, já passou é o passado. pensa no agora e no futuro" - vem-m a cabeça a questão como??? td n passa duma dura ilusão onde me encontro integrada...
e essa a verdade.
nua e crua.
nada mais.
acabou.
não ha qualquer necessidade de se falar no presente, passado e futuro. tudo é uma ilusão e só o passado real. o futuro é algo que esperamos que aconteça, mas nunca sabemos se vai existir. se morrer aki e agora acabou. já é algo do passado e já não ha futuro possivel.
o agora que acabei de escrever já não é mais agora mas sim um passado, próximo, mas passado...
o presente não é mais que um milesimo de milesimo de segundo é uma fracção de tempo tão pequena que é despresível, donde só fica o passado, grande e eterno.
"Por isso quando dizem n penses nisso, já passou é o passado. pensa no agora e no futuro" - vem-m a cabeça a questão como??? td n passa duma dura ilusão onde me encontro integrada...
e essa a verdade.
nua e crua.
nada mais.
acabou.
Tuesday, March 01, 2005
50
existe algum significado do número 50?...
esta noite sonhei.
durante o sonho alguem disse 50.
ao mesmo tempo ouvi um barulho parecido c alguem a bater num vidro e a escorregar a mao... n sei um barrulho estranho e agudo.
acordei.
demorei a adoremecer. assim que o fiz outra vez o número 50 e o mesmo barulho.
que será?
esta noite sonhei.
durante o sonho alguem disse 50.
ao mesmo tempo ouvi um barulho parecido c alguem a bater num vidro e a escorregar a mao... n sei um barrulho estranho e agudo.
acordei.
demorei a adoremecer. assim que o fiz outra vez o número 50 e o mesmo barulho.
que será?
Saturday, February 26, 2005
exaustão
demasiado cansada. exausta mesmo. escrever tornou-se uma tortura lenta, que tento em vão combater.... dores de cabeça deitam-me a baixo e tudo o que me apetece fazer e deitar-me e dormir. dormir. dormir.
mesmo aquilo que mais quero se tornou difícil de fazer... deito-m fecho os olhos... exausta... não consigo adormecer. espero. espero. finalmente adormeço, mas sou atormentada por sonhos estranhos que teimam em não me deixar... quero estar só. sem sonhos...
o meu desejo é satisfeito eles desaparecem... derrepente sinto-me tão só... uma agunstia apodera-se de mim... afinal não quero estar só... o silêncio faz um ruído que me leva ao desespero. a cabeça parece que vai rebentar.
ponho a almofada por cima da cabeça pa ver se o som abafado do silêncio para. não! cada vez mais alto. cada vez me magoa mais!
para!
apetece-m gritar. desespero. angustia.
a luta que tento levar contra este silêncio deixa-me ainda mais exausta...
escrever está a tornar-se insuportável... e demasiada actividade... não consigo mais.
só quero saber porque qu enada está bem.. porque que não consigo defenir o que quero... porque que aquilo que quero se vira contra mim..
Thursday, February 24, 2005
Marley And Marley
Na altura do natal vi uns filmes.... natural... mas num deles vi esta musika que achei que tinha uma mensagem muito interessante... adorei o filme, como não podia deixar de ser, e agora decidi por aqui esta musika... vamos ver kem a reconhece!! =op
We're Marley and Marley
Averious and greed
We took advantage of the poor
Just ignored the needy
We specialized in causing pain
Spreading fear and doubt
And if you could not pay the rent
We simply threw you out
We're Marley and Marley
Our hearts were painted black
We should have known our evil deeds
Would put us both in shackles
Captive
Bound
We're double-ironed
Exhausted by the weight
As freedom comes from giving love
So, prison comes with hate
We're Marley and Marley
Whoooooo
We're Marley and Marley
Whoooooo
Doomed, Scrooge!
You're doomed for all time
Your future is a horror story
Written by your crime
Your chains are forged
By what you say and do
So, have your fun
When life is done
A nightmare waits for you
We're Marley and Marley
Whoooooo
We're Marley and Marley
Whoooooo
We're Marley and Marley
Whoooooo
We're Marley and Marley
Whoooooo
We're Marley and Marley
Whoooooo
CHANGE!
Saturday, February 19, 2005
10 THINGS I HATE ABOUT YOU
este foi um poema ke a minha miga maluka me mandou e k achei simplesmente genial! por isso decidi partilhar com todos....
esperem k gostem tanto como eu gostei e espero k partilhem as vossas opinioes!
bigado miga!!!! espero k comentes! =op
10 THINGS I HATE ABOUT YOU
I hate the way you talk to meand the way you cut your hair
I hate the way you drive my car
I hate it when you stare
I hate your big dumb combat bootsand the way you read my mind
I hate you so much it makes me sickit even makes me rhyme
I hate the way you're always right
I hate it when you lie
I hate it when you make me laugheven worse when you make me cry
I hate it that you're not aroundand the fact that you didn't call
But mostly I hate the way I don't hate younot even close, not even a little bit, not even any at all.
esperem k gostem tanto como eu gostei e espero k partilhem as vossas opinioes!
bigado miga!!!! espero k comentes! =op
10 THINGS I HATE ABOUT YOU
I hate the way you talk to meand the way you cut your hair
I hate the way you drive my car
I hate it when you stare
I hate your big dumb combat bootsand the way you read my mind
I hate you so much it makes me sickit even makes me rhyme
I hate the way you're always right
I hate it when you lie
I hate it when you make me laugheven worse when you make me cry
I hate it that you're not aroundand the fact that you didn't call
But mostly I hate the way I don't hate younot even close, not even a little bit, not even any at all.
Thursday, February 17, 2005
expressões....
já faz um tempo que não escrevo nada neste blog e já tava com saudades...
hj vou partilhar a nova expressão k aprendi! sim agora ando a reparar muito nas expressões portuguesas e são realmente interressantes... ora vejam:
"é tão grande que é avó de si mesma"
"ele é um pedaço de mau caminho"
"é um pão" (está e realmente estranha... poke um pão?)
"vamos mandar tudo pas ortigas/orquideas" (esta é a do dia....)
"meter os cornos" (outra k n percebo... poke cornos?)
"meter os palitos" (= enganar o namorado(a)/esposo(a))
"se o mundo acabar à dentada não quero estar ao pé de ti" (dizer a alguem k tem dentes grandes... tentativa de ser delicado!!!)
"macacos me mordam" (que te mordam a ti keu n desejo ix pa mim, mas enfim...)
"chamado à pedrada" (=chamado à atenção)
"c'um caneco" (esta tds sabem!!!)
"por amor da santa" (e do santo e dos padrinhos e do JC e....)
"chover a cantaros" (de momento que n chovam cantaros...)
e a lista continua... a sério reparem é giro ver como a nossa lingua pode ser estrangeiro até para nós!
Thursday, February 10, 2005
mais um pouco sobre os liliputianos
ontem tive uma grande revelação... aprendi mais um pouco sobre os liliputianos... eles estão presentes na nossa vida desde que somos crianças até que somos velhos.. eles estão sempre lá e não nos abandonam...
a revelação que tive foi quando estava a comer um dakeles rebuçados optimos - branca de neve...
a branca de neve tinha sete anões... mas seriam sete anões??? porque não sete liliputianos? eles também são pequenos e queridos, são animados (mas não bonecos)... podem bem passar por anões...
se pensarmos sobre este ponto de vista encaramos os liliputianos de outra maneira, assim como a sua acção no mundo. eu pelo menos encarei!
não dá pa ignorar estes seres que marcaram a nossa infância e que fazem agora parte da hitória do nosso futuro!...
Tuesday, February 08, 2005
Friday, February 04, 2005
carnaval.....
e verdade o carnaval tá ai... e sabem k mais????
A VIDA SÃO 3 DIAS E O CARNAVAL É SÓ 1!!! (axu ke esta a frase!) =op
por ixo aproveitem ao maximo divirtam-se mt mt!!!!!
A VIDA SÃO 3 DIAS E O CARNAVAL É SÓ 1!!! (axu ke esta a frase!) =op
por ixo aproveitem ao maximo divirtam-se mt mt!!!!!
Wednesday, February 02, 2005
Tuesday, February 01, 2005
é o que dá estudar....
Deus disse: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei"
e eu deduzi: "não explorai-vos uns aos outros como eu vos explorei"
Contexto: eu tava a estudar os peixes do sermao do outro (vieira)
estado mental: n mt bom
analogias: as que vêm em xima
resultado: uma salganhada!
e eu deduzi: "não explorai-vos uns aos outros como eu vos explorei"
Contexto: eu tava a estudar os peixes do sermao do outro (vieira)
estado mental: n mt bom
analogias: as que vêm em xima
resultado: uma salganhada!
Saturday, January 29, 2005
NOTÍCIA BOMBASTICA!
ontem ouvi uma notícia que me levou ao delírio... isto sim felicidade:
BARRITAS KINDER maxi!!!! barritas com o dobro do tamanho....
va lá, sinceramente... kem não está feliz????
ps- ai luis não podia ser melhor ne??? so mm se foxem mentolitos ou sugos mas....
BARRITAS KINDER maxi!!!! barritas com o dobro do tamanho....
va lá, sinceramente... kem não está feliz????
ps- ai luis não podia ser melhor ne??? so mm se foxem mentolitos ou sugos mas....
Thursday, January 27, 2005
um sonho dos mais estranhos...
esta noite tive um sonho... dos mais estranhos que tive...
eu estava numa corda daquelas de circo... lá no alto. uma corda branca brilhante e não podia cair. o cenário era todo escuro fora a corda. eu sabia que se caisse ou me esperava a vida ou a morte. eu andava na corda... lentamente.. não sabia de que lado estava a vida ou de que lado estava a morte. sabia simplesmente que a linha era a divisória e que eu não podia deixar que o destino escolhesse o que me ia acontecer...
dei mais um passo... a corda baloiçou... escorreguei e ao cair maogoei-m... a corda era de um metal frio que me deu uma sensação estranha ao cortar a pele...
de repende mudou o cenário:
encontrava-me agora em cima da porta de um quarto e via no chão uma rapariga deitada num angulo estranho. entrei em transe a olhar para aquele rosto pálido estranhamente familiar... mas não sabia porque... os cabelos negros daquela rapariga ainda jovem contrastavem com o tapete de um branco emaculado aonde ela estava deitada.
ouvi um grito. olhei para baixo. alguem tinha entrado no quarto. vi um homem a correr para a rapariga. depois com voz grossa disse: "chamem uma ambulância".
levantou o pulso direito da rapariga. uma fina linha de sangue escorria-lhe do pulso, manchando o seu pálido pulso e o branco tapete onde estava deitada.
o homem tentou medir as pulsações...
senti-me a ser afstada do cenário. o homem falava mas eu quase não ouvia... tudo começava a passar-se a kilómetros de distância. eu queria saber o que ia acontecer... não sabebdo porque sentia que aquilo estava estranhamente ligado comigo. senti algo quente cair no meu pé descalço. olhei para baixo e vi uma gota de sangue. vermelha. não compreendi. olhei para os pulsos... do direito escorria uma fina cascata de líquido vermelho...
ouvi o homem dizer: "ainda está viva".
alivio...
acordei.
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