Friday, March 11, 2005

confusão dentro de uma pequena mente

"essa grande infelicidade de não poder estar só" assim começa uma das maravilhosas historias de Allan Poe...
todas macabras e tenebrosas, mas no entanto com uma genialidade que as torna especiais, secretas e com uma beleza morbida.
de certo modo todas estas histórias relatam os nossos sentimentos mais profundos... ódio... solidão... raiva... etc..
em todas elas encontramos um pouco de nós e por isso têm tanto sucesso. um livro não é bom ou mau só por si. todos os livros são bons à priori, mas somos nós e a nossa visão do mundo que os torna melhores ou piores. será que isto também se pode aplicar as pessoas???
será que alguem que eu considero ma pessoa só o é pelo meu julgamento? será que tenho a capacidade e o distânciamento necessário para julgar alguem? ou será que a pessoa é má no fundo do seu ser?
não sei responder. estou confusa.
será que alguem que sempre considerei exelente pode deixar do ser só porque eu assim o acho???
é tudo tão subjectivo... as pessoas saõ subjectivas.. e logo volto à minha ideia de que afinal se calhar não passamõs do sonho desvanecido de alguém... duma mera memória perdida no fundo de um ser...
mas se assim é nós somos imoprtantes e somos parte de algo. todos juntos somos um todo e completamo-nos... o que volta à minha duvida... será justo excluir alguém?

2 comments:

Anonymous said...

"Para que haja espelho do mundo é preciso que o mundo tenha uma forma."
pouco ou nada esta frase tem a ver com o que dizes, mas a dúvida que colocas pode ser encontrada duma maneira um bocado estranha nesse excerto que pus, embora doutra maneira: O mundo tem uma forma? falo, claro, das pessoas e da alma delas, daquilo que cada um é, daquilo que faz com que elas sejam...
Se o mundo tiver uma forma, existe um ideal, uma hipótese de comparares as pessoas a esse ideal...logo, podes julgar e ter a certeza que os teus julgamentos estão certos.
Ou então nada pode ser comparado e tu tens simplesmente de aceitar as tuas opiniões como algo que não se apoia em nada evidente e certo, apenas se apoia em ti. Ou seja, luta pelos teus ideais, mas luta por eles como se fossem fins em si mesmo, não como se eles se baseassem em alguma coisa que esteja universalmente certa.
Mas algumas pessoas não acreditam que o que pensam está tão certo como o que os outros pensam (logo, não está certo nem errado)...não se deixam levar por esse cepticismo e tentam sempre distinguir o certo do errado...aqueles "que fazem o que se deve fazer" e...os outros!...avaliar as pessoas e saber se isto pode estar certo ou errado, se esta pessoa é boa ou má...e tentar mudá-la porque existe mesmo um ideal comum!

Eu pessoalmente não sou capaz de achar que cada qual é como é e nada pode ser feito para mudá.lo...que existem aqueles que merecem a nossa atenção e aqueles que merecem o nosso desprezo. Mas uma coisa é certa; o que todos querem é amizades, e as amizades são tanto mais fáceis de se arranjarem quanto mais rapidamente nos dispusermos a aceitar este cepticismo. As distinções (irracionais)organizam a nossa visão das coisas porque fazem com que tenhamos julgamentos sem nunca duvidarmos do que pensamos...é tudo muito simples quando se quer uma vida simples...é tudo muito ideal quando nos levamos a crer que os ideais foram alcançados!(mas na realidade, se fossem ideais nunca seriam alcançados.)
Estão apenas a exigir pouco deles próprios, a optar pelo caminho mais simples...colocam-se perto daqueles que consideram amigos (sabem lá porquê mas é la que se sentem bem), julgam que o que eles pensam é mais certo do que o que os outros pensam (e porquê?porque ao pensarem que ninguém está certo ou errado, não ligam ao que os outros pensam e acabam por achar que eles é que estão certos!) e acabam por viver uma vida sem problemas...ou, talvez, com apenas um ou dois problemas, quando alguém tenta mudá-los...(inutilmente)

{e quem sou eu pra julgar aqueles que optam por uma vida (pseudo?)ideal?...}

Prefiro julgar, mas para isso é preciso saber o que é que faço aqui neste mundo (coisa um beks complikada,senão mesmo impossível)...estamos em sociedade e...(é impossível evitar levar a conversa para isto)...talvez seja a própria sociedade que faça com que haja certo ou errado, o que facilita um pouco as coisas...

então secalhar, para não pensarmos que afinal temos o direito de julgar(só para evitar que este testamento chegue a alguma conclusão :D), podemos colocar a pergunta: se vivessemos em anarquia, seríamos capazes de prevalecer? Ou, da aparente ausência de regras e livre pensamento, todo o cenário se alterava para um autêntico caos?

axu ke JA nao temos o direito de pedir uma anarquia. Mas também, uma democracia como a nossa não dista muito do caos...e já não sei se falo daquilo que cada pessoa pensa, se da própria sociedade em que estou (e não serão as pessoas o espelho da sociedade em que vivem?)

Anonymous said...

Eu.....vou dar uma resposta como tu sempre pensast ouvir da minha parte......inconclusiva!

será que alguem que eu considero ma pessoa só o é pelo meu julgamento?
será que tenho a capacidade e o distânciamento necessário para julgar alguem?
será que a pessoa é má no fundo do seu ser?

tds estas sao vdd!a do distanciament....devia ser o k deviams ter mas como o senhor d cima dix....nos tams sempre influenciads plo ambient(sociedad)em k vivems..... e e sempre extremamente dificil alhearmo nos disso!
s a pexoas más ou boas no fundo do seu ser?tbm tem a ver c o k consideras uma pexoa má!e ca pra mim, elas existem...plo menos eu conheço 2as!
e a primeria kestao.....tbm ta certa...n s ve logo???, n sei s ja t aconteceu, mas a plo menos uma pexoa k eu tao deprexa odeio como a considero uma das melhores pexoas do mund pa s ser amiga/o, e nos mements em k odeio, td o k exa pexoa faz e mm xtupid....fora da pertinencia...sei la....td parece mau feit por exa pexoa, kuandu axo k e bue fix, td o k exa pexoa faz e bem feit, (e clar k n e bem axim, dentr d limites, a coisas k nunca tao bem, mas dum modo geral....s calhar tbm n...mas tu percebes a ideia)
portant s, so e ma ou boa plo teu julgament! bjs
JP