Saturday, December 30, 2006

mais um ano... (alterado)

e lá vai mais um ano. balanço? negativo e positivo.
negativo até setembro.
positivo de setembro a dezembro.
vendo bem, mais negativo que positivo!
mas sem duvida um ano diferente e intenso! desde momentos mt mt tristes a momentos mt mt bons!
conheci mt gente, pessoas que sem duvida não vou eskecer! aprendi muita coisinha nova - até a fazer cabeçadas (é axim né?)
mas não é com saudade que o deixo para trás! saudades só mesmo das pessoas... e de alguns bons momentos, mas que espero smp poder voltar a repetir!
por isso despexo-m deste ano com este ultimo post!

espero que... 2007(?) seja pra ces bem melhor que o anterior!!!


(pronto pronto dps d tanto refilanxu por causa do post acrescento que ate setembro houve momentos mt bons:
palma - mt mt mt bom
anahnxos la na amelia
saidas, brincadeiras
ces sabem bem!

e de setembro a dezembro houve smp uma coisinha má, que, coitadas da ines e da miri que me tiveram d aturar as crises d saudades! sim gordo tu é k fugist pa longe ne? e inda refilas!)

Thursday, December 28, 2006

turma A, 1º ano


as aulas de anatomia, com a raquel a querer tirar fotos as animais mortos, os almoxos na cantina, só rir, com conversas de merda, td culpa da água!!
as aulas de bioquímica a fazer sudoku,
as aulas de histologia, as unicas que ainda se ouviam...
as aulas de bioética, que verdade seja dita fomos o quê, 2 xs?
os horoscopos do metro lidos pelo zé diogo,
as idas de carro pa cantina, só pk chovia.. (e os pêlos no carro do andre...)
as praxes...
o baco!!!!
vou ter tantas saudades!!!
adoro-vos
=)

(fotos: algumas foram roubadas à miri! beijo especial pa ti*)

Wednesday, December 20, 2006

Wishlist

"I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The Christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky
I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as meI wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off a Camaro's hood
I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb 'to trust' and never let you down
I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...
I wish..."

Pearl jam

Sunday, December 17, 2006



deixa-m contar-te um segredo...

Tuesday, December 12, 2006

"ele queria silenciar as inumeras vozes que o atormentavam, no entanto, optou por não o fazer. não que lhe faltasse coragem, garra ou instinto, simplesmente por se ter deixado enrolar por uma tal onda de comodidade, que já não mais poderia viver sem os fantasmas, os farrapos de pensamentos e de lembranças mortas, todas elas tão reais dento de si.
era, também ele, mais um escravodo comum. perdera toda a sua oportunidade de ser diferente, inovador, de dar voz aos seus pensamentos e silenciar as vozes...
agora também ele era igual aquilo que sempre tinha dito que não ia ser. falhou."

Wednesday, November 15, 2006

"sonhei com aquele local outra vez...
todos temos um local muito bom onde gostamos de ir uma vez por outra, o nosso sitio secreto, que não revelamos a ninguem... o meu é bem longe, no mundo dos sonhos...
esta noite fui lá. já não o fazia há anos...
uma mansão linda, enorme, feita e madeira e vazia, coberta de pó. Uma escadaria principal enorme que vai da direita e da esquerda até uma espécie de patamar e depois volta a subir para o primeiro andar. dos lados, duas escadas em caracol de madeira crescem como árvores que entrelaçam os seus ramos num papael de parede amarelecido pelo tempo.
uma imensidão de quartos vazios, lareiras com cinzas e sofas abandonados. tudo parado no tempo, sem cor, sem vida.
No primeiro andar, num canto bem escondido, longe de todos os vidros e da vista de alguém, é o meu local secreto.
Através dos vidros da janela do primeiro andar vejo a chuva miudinha que molha as arvores lá fora e faz a fonte transbordar. Cá dentro faz frio e o vento corre pela mansao como se esta foss sua. subo as escadas em caracal ao primeiro andar, e a cada passo elas abanam como as varas lá fora. toda a casa tem um aspecto fragil, parece ser feita de pó. puxo a escada escondida no tecto, subo-a, passo pela passagem estreita e entro em casa.
um quarto muito pequeno, com duas caminhas que parecem de boneca, com uma casa de bonecas antiga e uma arca. todo o quarto é feito de madeira resistente e acolhedora, com um ar quente e reconfortante. Ali tudo tem vida, tudo é colorido. As mantas de retalhos caiem das camas para o chão e os livros estao espalhados pela arca. ali há vida, ali eu sinto-me em casa.
esta noite levei alguém comigo...
serias tu?
porquê?"

Sunday, November 12, 2006

"vozes que não consigo calar... sentimentos que não consigo parar... palavras que não posso pronunciar...
vozes... silêncio e vozes...
onde está o silêncio? quem o mandou embora? quem não o quer?
demasiada confusão, luzes, vozes, sons, ruídos, pensamentos, sentimentos, palavras!
silêncio, calma..
NÃO!"

Friday, November 10, 2006

"Those were the best days of my life"

Sunday, October 22, 2006

"lá, abandonada ao esquecimento, onde a ténue bruma da loucura toca no mar e onde os horizontes tomam as cores do arco-íris numa onda de paixão louca. aí, na terra do esquecimento e da loucura onde todos os sonhos são realidade e a realidade não existe, aí sim poderei ser tu..."

Friday, October 20, 2006

"voltou a ser atormentado pelo tempo... esse inconstante conceito que flui entre os dedos como areia, do nada para o nada, do nunca para o sempre...
voltou a ser atormentado por aquele sentimento de rapidez, de desgraça, de nada...
sentiu-se cinzento, como há muito ninguém o fazia sentir, e derramou um única lágrima de prata, que lhe escoreu pela face de veludo e morreu na sua boca...
atormentando-o o simples facto do tempo correr, por vezes, sem ele... perdeu-se numa roda viva de cores que, como por magia, se tornou numa película de filme a preto e branco onde estava a ser gravada a sua existência.
estava preso àquela película, agora, também ele, era uma mera personagem, comandada por fios invisíveis que o faziam errar, sofrer, matar... ouvia as vozes de comando na sua cabeça que o faziam avançar e actuar. não podia desobedecer...
sentia-se preso numa bola de cristal no topo do mundo: através dela podia ver tudo o que se passava, mas não conseguia sair. era mais uma vez prisioneiro da sua própria existencia onde não conseguia impedir-se a si próprio de seguir as vozes, inevitáveis como o fluir do tempo...

as vozes falam sempre mais alto
"

Saturday, October 14, 2006

"Do You Remember" - jack johnson

"Do you remember when we first met
I sure doIt was some time
In early September
You were lazy about it
You made me wait around
I was so crazy about you
I didn't mind
So I was late for class
I locked my bike to yours
It wasn't hard to findYou painted flowers on
Guess that I was afraid
That if you rode awayYou might not roll back
My direction real soon
Well I was crazy about you then
And now the craziest thing of all
Over 10 years have gone by
And your still mine
We're locked in time
Lets rewind

Do you remember
When we first moved in together
The piano took up the living room
You'd play me boogie woogie
I played you love songs
You'd say we're playing house
Now you still say we are
We build our get away
Up in a tree we foundWe felt so far away
Though we were still in townI remember watching
That old tree burn down
I took a picture that
I don't like to look at

Well all these times
They come and go
Alone don't seem so long
Over 10 years have gone by
We cant rewind
We're locked in time
But your still mine

Do you remember?"

Wednesday, October 11, 2006

"hoje estou em dia não... um dia daqueles mesmo mau, em que não há uma única coisa que corra bem... aqueles dias em que perdes o comboio, não sais na saída certa do metro, em que o autocarro arranca quando estás mesmo a chegar à paragem... aqueles dias em que as pessoas são todas tão antipáticas que só apetece bater, em que o a pessoa que te devia ajudar se esquece, pura e simplesmente, de ti...
esses dias...
e depois sempre que estás num desses dias há sempre alguém estranhamente simpático que aparece na sitação mais bizarra...
foi assim que hoje, uma senhora se virou para mim e disse "uma menina tao bonita... espero que não morra cedo..." disse isto como se eu fosse nete dela, disse isto de uma forma que parecia que conhecia todo o futuro e passado, disse isto de uma forma tão sentida que só me apeteceu chorar....
foi bom saber que um perfeio desconhecido no emio da rua pode querer saber de nós... sabe bem uma palavra amiga, mesmo vinda do mais profundo desconhecido...
espero que também tu encontres uma voz d consolo"

Friday, October 06, 2006

"Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti... "


Florbela Espanca

Friday, September 29, 2006

aviso





um aviso especial pos peões que passeam em algés as sextas a tarde:
vou comexar a condução!!! ;p
se eu foxe a vcs n punha os pés na rua, mas ces é ke sabem....

Saturday, September 23, 2006



Parem os relógios, calem o telefone
Evitem o latido do cão com um osso
Emudeçam o piano e que o tambor surdo anuncie
a vinda do caixão, seguido pelo cortejo.
Que os aviões voem em círculos, gemendo
e que escrevam no céu o anúncio: ele morreu.
Ponham laços pretos nos pescoços brancos das pombas de rua
e que guardas de trânsito usem finas luvas de breu.

Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste,
Meus dias úteis, meus fins-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, minha fala, meu canto.
Eu pensava que o amor era eterno; estava errado.
As estrelas não são mais necessárias: apaguem-nas uma por uma
Guardem a lua, desmontem o sol
Despejem o mar e livrem-se da floresta
pois nada mais poderá ser bom como antes era.


W. H. Auden

Sunday, September 10, 2006

alguem disse:

"a vida sem amor não tem sentido..."

Thursday, August 31, 2006

"mais um dia, mais uma hora, o tic tac inconstante de um relógio avariado. partir o relógio, parar-lhe os ponteiros, congelar um momento. Alguém terá o poder de o fazer? de controlar o tempo? aquele tempo que não passa de um simples conceito, de uma simples partida que as sensações nos pregam, de um estado desagradável de consciência? terei eu esse poder? e tu? penso que não, penso que sim, não sei o que penso...
quero que o tempo passe depressa, não tenhu nada que fazer, mas agora que faço algo podia passar mais devagar... o dia hoje podia so ter três horas, estou aborrecida, talvez três horas seja excesivo... duas... não! não tenhu o direito de mudar o tempo! mas quem é que teve a ideia de inventar um dia com 24 horas??? parem os relógios...
parem todos os relógios nas 10:10, estou farta de esperar..."

Friday, August 25, 2006

gostava de ter esta capacidade de desaparecer numa mistura de cores...

Tuesday, August 22, 2006

"estava parado em frente ao espelho, como tantas vezes naqueles ultimos dias. A imagem reflectida por aquele velho espelho era uma mera sombra distorcida, sem brilho. Não recolhecia aquela imagem, assim como não se reconhecia a si própria.
O espelho atraía-a. Ás vezes dava por si naquela sala desprovida de móveis ou janelas, onde um velho espelho pendia do tecto, balouçando como se tivesse a vida de um louco. Era dificil acompanhar o movimento do espelho, e as imagens que este transmitia não estavam fixas, mas em constante mudança, como ele próprio.
Aquele pedaço de vido mágico, debruado a metal dourado, tinha vida e possuia um brilho interior que o tornava estranhamente belo e hipnotizante.
Mais uma vez encontrava-se ali, naquela sala, sentada no chão, a ver um grande espelho rodopiar como um louco e uma frase inundou-lhe a mente, sem sentido de oportunidade ou razão: "as coisas não podem acabar bem, porque se não, não acabavam".
Não sei porquê que esta frase chegou, ou como irá partir, no entanto, por agora, flutua naquela sala junto dela e do espelho, que sem motivo aparente, continua a rodopiar como um louco"

Sunday, August 20, 2006

"o telefone tocou,
uma voz feminina,
"matei-o e agora e vai matar-me!"
um suspiro,
a chamada terminou"


não me apetece escrever, embora a minha mente esteja a funcionar a 2000....
boa noite

Saturday, August 19, 2006

















"sabes onde é?"

Friday, August 04, 2006



"entre o sol e o mar fica aquela ténue linha e que alguns se atrevem a chamar horizonte. É aí, que o novo mundo começa, o mundo dos sonhos, da vida, da imaginação.

poucas palavras foram ditas, mas também poucas ficaram por dizer.

obrigado por me fazeres sonhar..."

Friday, July 21, 2006

"olhou-o nos olhos e, simplesmente, não o reconheceu. aqueles olhos outrora cheios de vida, de alegria contagiosa, de amor, agora pareciam frios, vazios, apagados. não reconhecia naqueles olhos, os olhos que conhecia de cor. não reconhecia na sua voz, o timbre que normalmente o levava em viagens por mundos fantásticos. não reconhecia na sua expressão, o sorriso que derretia corações.
não conseguia mais reconhecer nele aquela pessoa que, durante uns tempos, havia sido parte de si.
sentia-se triste e desapontado, mas com quem? com ele? consigo proprio? com o mundo?
ele não o reconhecia. ele havia mudado. ele era outro. ele quem?
ele o outro, ou ele, ele próprio? ele, o outro, estava diferente, mas a pergunta era: quem havia mudado? sentia-se na mesma, portanto o outro mudara. não, não, não! ele também devia estar diferente, havia já passado demasiado... demasiados momentos perdidos no tempo, demasiados sonhos maltratados, demasiadas angustias fugidas, esquecidas, apagadas.
mudaram.
não queria mudar, queria que tudo continuasse sempre na mesma, uma terra do nunca parada no tempo, um sitio onde ele, o outro, e ele, ele proprio, pudessem ser outra vez os mesmos.
queria andar com os ponteiros para trás e partir o relogio quando marcassem 10h.
- volta! - gritou"

Friday, June 30, 2006

"ahhhhhhhhhhhhh"

Sunday, June 18, 2006

"ao longo de toda uma vida passamos pelas coisas, sem dar por elas e elas sem darem por nós. desempenhamos papéis sem importância, também eles insignificantes. por um acaso superamo-nos pela arte, pelos actos ou pela escrita. dão por nós. fazemos diferença."

Tuesday, June 06, 2006

Cântigo Negro

""Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho os com olhos lassos,
(Há nos meus olhos ironias e cansaços)
E cruzo os braços,E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha Mãe.

Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Porque me repetis: "Vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?
Corre nas vossas veias sangue velho dos avós.
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
- Sei que não vou por aí!"


José Régio

Sunday, June 04, 2006

"perguntou-lhe o nome, como tantas vezes havia feito. aquele nome, constituido por um conjunto de letras, desprovido de sentido, que haveria, um dia, de ser esquecido por ele, por ela, por todos. que seria num futuro próximo, não mais que um grupo de letras inscritas e apagadas numa qualquer lápide.
perguntou-lhe o nome como antes lhe havia perguntado as horas, como se não fosse importante, como se fosse outra coisa qualquer.
mas o nome não é uma coisa qualquer, é algo, não sei porquê importante, distante e próximo de mim.
perguntou-lhe uma ultima vez o nome e não obteve resposta, porque afinal há mais num grupo de letras do que o que se imaginou um dia, porque com um conjunto de letras brincou, jogou, falou e acabou por esquecer.
um nome não é só um nome, são vários."

Saturday, May 20, 2006

"quando escrevo não sou eu que escrevo. escrevo sem pensar em quê. é um simples fuir de palavras que saiem sem nexo, sentido, ordem ou criatividade. escrevo porque sim. escrevo porque "o outro de mim que escreve" quer ser livre. por isso escrevo. não me reconheço no que faço, mas faço-o. sinto que há algo em mim, que não eu, que escreve. ou serei eu que escrevo? estou confusa porque escrevo, mas não sou eu que escrevo, mas sim o outro de mim que escreve. sou dois. um. não sei.
escrevo, porque os pensamentos que não penso são os mais iomportantes de ficarem registados. por isso escrevo"

"procurei em ti um gesto, uma palavra, uma expressão ou olhar, que me completasse, que me fizesse sentir de novo interira, mas em vão.

olhei-te como quem não queria mais nada do que o puro sentimento de um suspiro, de uma caricia, de um beijo, mas não desviaste o teu olhar.

procurei a tua mão como tantas outras vezes havia feito, mas encontrei-a gélida, desumana, áspera ao meu toque.
pensava que o amor era eterno; estava errado"

Sunday, May 07, 2006

"era uma vez um ser incapaz de amar, outro ser incapaz de viver sem amor, e esta história que os uniu.

Porque um coração não tem de ser de uma só cor, de uma forma definida ou de uma só maneira.
Porque um coração é muito mais...
É uma parte de um ser abstractamente concreta, irregularmente definida e globalmente única.
É abstracto o seu conceito, tão bem definido anatómicamente, mas sentimental e racionalmente abstracto.
É de uma forma não concreta porque eu posso desenha-lo.
É unico porque é meu, teu, nosso.
É de muitas e variadas cores, porque assim um dia o imaginei.


E os seres tão diferentes entre si, na realidade não eram opostos, mas as duas partes de um ser único, incompletos e imperfeitos sozinhos."

Tuesday, April 18, 2006

"passeio no meu mundo, não por não ter que fazer, mas pelo simples facto de nada me chamar para aquilo a que chamam realidade."

Thursday, April 13, 2006

"os relógios pararam congelando aquele momento para todo o sempre..."

Tuesday, April 11, 2006

sol, praia, amigos


sol, praia, amigos, ovelhas e tubarões! estas férias tiveram de tudo um pouco...

aqui ficam as fotos e digam o que dixerem...
adorei!

Friday, March 17, 2006

"sozinho... mais uma vez, como em tantas no último mês, estrava sozinho. sentado no sofá, com os olhos fechados e a musica a tocar suavemente na aparelhegem, tentava não pensar em nada. tentava não se lembrar dela, dele, deles. tentou, em vão, esquecer-se daquele dia e daquela carta deixada no seu peito enquanto dormia. tentou apagar da memória aquelas palavras, escritas numa folha branca, com a letra corrida. aquelas letras a preto que contrastavam com o branco imaculado da folha e com... com o vermelho que manchava o papel.
lembrava-se bem daquele pequeno corte que fizera nessa noite, com uma folha de papel, enquanto brincava com palavras.
tentou esquecer-se de como ao acordar, ela não estava lá, e em vez dela uma carta.
tentou remover todas as recordações do seu riso, do seu olhar, do seu geito de falar, da covinha que fazia ao rir e das lágrimas que derramava ao ouvi-lo tocar.
queria não se lembrar, a toda a hora, todo o minuto da sua existência, dela. precisava de continuar, ela tinha-o dito e ele sabia-o.
era tão fácil falar! era tão fácil quando é dito em tom de brincadeira e falado entre juras de amor eterno. foi tão fácil jurá-lo, e agora era tão dificil cumpri-lo.
tinha-o promentido e a sua palavra, a ela, era tudo o que restava. a máquina daqueles momentos eternos, tinha-a levado consigo e fora encontrada dia depois com a sua saia de seda numa qualquer praia.
onde estaria agora? perguntava-se vezes sem conta porque? mas afinal tudo não passava de puro egoísmo: ele, ele, ele, e ela?
a história começara há muito muito tempo, e deveria ter terminado há cerca de um mês, mas não tinha conseguido. precisava de pôr um ponto final na história e encerrar as memórias.
era preciso o impossível. leu a carta uma ultima vez e queimou-a à luz de uma vela.
era ele que tinha a poder da acabar algo à muito inacabado..."
finito

Tuesday, March 14, 2006

"Hoje sonhei. sonhei com um mundo onde não existia tempo e todas as pessoas era felizes. sonhei com um qualquer lugar desprovido de lógica matemática onde um e um não faziam dois, mas sim um só. sonhei com um espaço onde o ao olhar para cima se via o mar e se ia à praia para se mergulhar nas nuvens. sonhei com um planeta onde as pessoas eram eternas.
nesse mundo era invisível, passava ao lado de todas as pessoas, ninguem me via, ouvia ou sentia. ninguém sabia da minha existência. eu estava lá simplesmente para testemunhar as maravilhas daquele mundo mágico. eu era e não era.
um mundo onde o sonho e arealidade crescias de mãos dadas, e onde as lágrimas se transformavam em pequenas pérolas.
durante uma noite mudei-me para esse mundo, onde cheirei todos os profumes, vi todos aqueles de que me significam algo , ouvi todas as musicas, senti todas as texturas e provei todos os sabores.
durante uma noite vivi."

Friday, March 10, 2006





















"será ssim que me vê quem olha lá de cima? "

Wednesday, March 08, 2006

"São os loucos de Lisboa
Que nos fazem recordar
A Terra gira ao contrário
E os rios correm para o mar"

adoro as coisas assim... ao contrário! Quem disse que tudo tinha uma ordem estava a mentir. O meu mundo não tem ordem, não é minimamente arrumado, é meu! Apesar de viver numa prisão de criatividade, com normas e leis, com valores e crenças, o meu mundo, aquele que eu formei em mim é livre, independente, único e meu!
no meu mundo um livro n se lê do início ao fim, mas do fim ao início. no meu mundo o abc é o cba, o meu mundo sou eu. tenho que ser organizada? arrumada? aparentemente... interiormente sou só eu...
posso ser criativa inovadora e estar cheia de ideias, ou posso não ser nada disso, porque afinal ninguém se importa verdadeiramente com isso... por isso criei um mundo meu, onde posso ser o que quiser.

Tuesday, March 07, 2006

"escrevo entre aspas porque me encontro constantemente a plagiar o meu pensamento, partes de mim... tudo o que escrevo não é de alguém sem ser eu, é meu, meu, só meu.
perguntas-me se sou possessiva? a minha resposta é muito.
em relação a quê? a duas coisas.
aos meus pensamentos? sim...
qual era a outra pergunta? também tu tens medo da formular? mas sim... essa é a resposta.
eu sei que não formulaste a pergunta, mas olha pa dentro de ti e vais encontra-la. depois dizes-me se a resposta se adequa. eu sei que sim, porque há coisas que não percisam de palavras...
no final ainda me vais perguntar mais qualquer coisa, para essa questão ainda não te posso dar a resposta, mas prometo que também tu saberás a resposta antes da veres ser pronunciada pelos meus lábios..."

Monday, March 06, 2006



"nem todos os caminhos são certos, alguns têm armadilhas... à que seguir passo a passo, calmamente, rumo a um qualquer futuro desconhecido.

é preciso avançar e deixar aquilo que já passou no seu lugar..."

Sunday, March 05, 2006

uma única lágrima... foi a isto que se resumiu toda uma realidade fantástica, que como apareceu, desapareceu...

Saturday, March 04, 2006

"agarrou-o como se fosse a ultima oportunidade que teria de o fazer. agarrou-o com toda a força física e psicológica que lhe restava. assim que o sentiu na mão olhou e viu aquele objecto misterioso, que tanto desejava, desvanecer-se como areia por entre os seus dedos. estava desfeito, não restva nada. mais uma vez viu tudo desvanecer-se entre os seus dedos, viu a sua realidade ruir, pedra por pedra."

Friday, March 03, 2006


Há imagens que ficam, simplesmente, perdidas no tempo.
Momentos captados por uma qualquer máquina, por um olhar, meros instantes captados com a mesma rapidez com que se desvanecem...
Estes momentos são aqueles que realmente contam: não é o dia perfeito que fica na nossa memória, mas o simples gesto, palavra ou emoção. O rebentar duma onda, o levantar de uma borboleta, o riso de uma criança, o olhar de um amante, são estes os momentos que fazem uma vida ser cheia, ser completa.
São os momentos que nos fazem rir ou chorar, que nos fazem sentir , são eles que nos fazem viver.
Uma vida pode ter vários anos, mas na realidade quantos momentos verdadeiros teve?
Momentos é o que todos tentamos captar na nossa memória, na nossa máquina fotográfica, na nossa vida... Captamos várias coisas, vivemos e revivemos várias ocasiões mas, para mim, momentos, são aquelas imagens que ficam captadas numa qualquer película a preto e branco, perdidas no tempo, gravadas na memória, e cujua lembraça nos faz viver sentimentos realmente importantes...
Como podemos medir a vida? que tal em momentos..

Monday, February 27, 2006

um apelo desesperaado pelo carnaval

pois é mais um carnaval... 28 de Fevereiro... o dia de amanha... mais uma ramboiada de mascaras, uma malukeira de pensamentos, um rodopio de vida e um dia de festa!
kem não gota do carnaval? muita gente... é uma pena... o carnaval é dar vida à criança que vive dentro de nós.. por exemplo a minha n se mostra só no carnaval, mas aquelas pessoas reservadas e k mantêm sempre um perfil adulto têm, nesta época do ano, uma boa oportunidade de se libertarem e aproveitarem a vida.
O carnaval n é so balões de água e partidas, é todo um espirito de passarmos por alguem que não somos, de sermos crianças mais uma vez, de vivermos mais um pouco...
podem n partilhar da minha opinião, obvio e nem por nada censurável, mas sejam sinceros... não vos dá uma vontade de sair à rua e mascararem-se, de rirem até não poder mais, de cantar feitos loucos e dançar no meio da rua? não vos dá uma vontade de passarem por malucos sem se importarem minimamente, porque afinal estão mascarados e não são vcs mm? não vos da uma vontade de conhecer a verdadeira criança que está dentro dos outros?
vá lá.... acordem essa criança adormecida e gozem o dia de amanah como se não houvesse mais nenuma igual oportunidade! divirtam-se, riam, chorem, cantem e mascarem-se!!!

Wednesday, February 22, 2006

"o dia tinha-lhe corrido mal. Mal era um eufemismo que utilizava frequentemente para descrever aquele tipo de dias, em que um simples som despertava nele o desejo mórbido de acabar com uma vida.
Esse, tinha sido um desses dias. Aquela voz ... fina, irritante, histérica, perturbadora... cada palavra por ela pronunciada parecia que lhe furava lentamente a cabeça, de lado a lado, num ritual para ela delirante...
Isso irritava-o, perturbava-o, levava-o à loucura. O desejo de acabar com aquela voz que lhe entrava na cabeça começava a entrar nele, primeiro como um pequeno formigueiro na ponta dos dedos, depois como uma chama que acendia um rastilho, e em pouco tempo, todo ele ardia de desejo de silênciar aquela voz...
O desejo consumia-o.. aquela voz, aquela voz... ela falava-lhe ao ouvido, umas vezes alto, outras baixo, irritava-o, descontrolava-o, fazia-o perder os sentidos. Já não tinha noção do que era real e do que era sonho, já não sabia se imaginava aquela voz em todo o lado ou se era ela que o perseguia... aquela voz, cada vez mais alta, cada vez mais fina, cada vez mais irritante!
Sentia que não aguentava mais, que tinha de a silênciar, olhava para os lados para ver de onde vinha, mas ela escondia-se sempre... O portador daquela voz escondia-se dele, numa brincadeira de crianças... "onde estás?" perguntava vezes sem conta "aqui" respondia-lhe a voz...
Estava a enlouquecer, ninguém acreditava nele e na realidade daquela voz, todos lhe diziam que era cansaço. Não era! sabia-o, sabia-o desde que se lembrava de existir... lembrava-se daquela voz em criança, já tinha sonhado com aquela voz em jovem, e agora aquela voz perseguia-o em adulto...
Normalmente ela acalmava ao fim de umas horas, mas nesse dia o fim não chegava, os ponteiros do relógio não se mexiam, e ele enlouquecia...
enlouquecia lentamente, ao som daquela voz que um dia o levaria a acabar com uma vida... com a vida de alguém...
Não sabia quando, quem ou porque, mas sabia, e sentia que um dia aquela voz seria silênciada.."

Friday, February 17, 2006

" já era tarde quando chegou a casa, despiu o casaco e descaçou-se mesmo à entrada. estava cansado, o dia tinha sido exaustivo e repleto de emoções boas e más.
Dirigiu-se à casa de banho e ligou a torneira quente da banheira. Ficou paralisado enquanto via a água correr e enchar lentamente a banheira, não mexeu um múculo, até que o preciso processo terminasse. Desligou a torneira, despiu-se, e meteu-se na água quante, sentindo-a queimar lentamente, dorolosamente, agradavelmente, a sua pele....
Começou a fazer um balanço do dia: o resultado era nulo. O dia teria sido bom, se não fosse ele... tudo tinha estado perfeito, nos sítios certos e à hora certa, as coisas tinham corrido bem e tinha acabado a tarde em pleno numa qualquer praia a ver o por do sol ao lado da pessoa que amava.
só uma coisa não enquadrava com a harmonia daquele dia, especialmente daquela tarde: ele.
Às vezes a desolaçãao não aprece nos momentos maus, mas sim nos bons... fora isso que acontecera. ele estava lá, fisicamente, mas a sua mente divagava e questionava tudo, todos os gestos, todos os geitos, todas as palavras, carícias e beijos. Algo que normalmente consideraria perfeito, aparecera para ele naquela tarde coberto por uma nebelina, por uma bruma de desolação e peso de consciência. Não se tinha conseguido distanciar desses pensamentos, não tinha conseguido dissolve-los. Estava, agora, deitado, com a água quente a queimar-lhe o corpo e, sentia-se feliz e triste. Pensava nela e o seu mundo iluminava-se, pensava nele e esse mesmo mundo desmoronava-se... estava confuso, ele, era ele próprio que não estava bem, era ele próprio que não devia existir naquela história, era ele próprio que deveria desaparecer, era o seu nome que deveria ser apagado com um sopro de renovação.
Fechou os olhos e deixou a cabeça escorregar também para dentro de água. Esperava que a água limpasse a sua alma, levasse a bruma que o atormentav e deixa-se mais lípidos e puros todos os seus pensamentos....
Sabia que não era na água ou num qualquer deus imaginário que estaria a solução, mas sim nele, era dentro dele próprio que a encontraria, um dia, não naquele...

Saturday, February 04, 2006

"sinto o bater do coração ao ritmo do samba, sinto o sangue correr ao ritmo da musica, sinto os pés mexerem-se ao ritmo do baixo, sinto a cintura baloiçar ao ritmo do vento... sinto a chuvar cair ao ritmo do verão, os braços no ar num desenfreado refrão, sinto a vida correr como um rio aos saltos, sinto o ritmo da vida no meu coração"

Thursday, February 02, 2006

"os céus abriram-se, e os anjos choraram, lágrimas de neve..."

Friday, January 20, 2006

os cabelos emaranhavam-se com o passar do vento, quente, lento, sibilante, junto ao ouvido. o sol queimava a sua pele, já morena e salgada, e dava-lhe um brilho de ouro antigo, tornando-a numa estatua de bronze, numa peça de arte, num mistério.
estava sentada, como tantas outras vezes, na areia húmida da praia, com o olhar perdido na linha do horizonte, pensando em tudo e em nada.
o sol, já do final da manhã, estava quente como já à muito não se lembrava. as finas roupas de seda que trazia vestidas pareciam queimar-lhe a pele, e já tinha aquela sensação de começar ficar com a roupa pegada ao corpo.
não viera à praia para fazer desporto, nadar ou passear, não se conseguia lembrar de como havia ido ali parar, ou o porquê de ali estar. Estava e isso, fazia-a sentir-se bem.
os barcos com velas coloridos eram, por vezes, pontos de distracção do seu pensamento, e os condutores da sua alma. ela fluia com eles e ia, assim como eles, ao sabor do vento e das marés. ia e vinha, virava e rodopiava, mas acabava sempre por voltar a si, acordada por algum grito das crianças que aquela hora se juntavam na praia para construir castelos de areia.
estava calor, e apesar de estarem pessoas na praia, ela sentia-se só, não por estar sozinha, mas por estar vazia. tudo o que lhe haviam dito nos ultimos dias parecia um voz longuinqua, uma voz que falava, e cujas sábias palavras passavam por ela, como se não existisse. fluiam, ao sabor do vento e ao sabor da sua alma, mas não voltavam a si, perdiam-se no eco de alguma parecde, e anos mais tarde reapareceriam com uma entoação mais grave.
sentia-se só, vazia, a sua alma afigurava-se-lhe a uma teia de aranha, feita unicamente para captar presas, a que normalmente chamava dores...
sentia-se a precisar de, também ela, navegar nas marés e rodopiar no vento, sentia que precisava de se libertar e fazer parte de algo.
continuava calor, apesar do vento passar por ela, emaranhando-lhe os cabelos, que tentava pentear com os dedos. sentiu-se uma criança a lutar contra o mundo, sentiu-se fragil e insegura, senti-se ingénua e humana. deu uma gargalhada alta e deitou-se de costas na areia... via agora o profundo mar azul...

Friday, January 13, 2006


dá vontade de ter este quadro na parede, esta janela, no quanto, esta abertura na mente, e esta visão do mundo... dá voltade de navegar oceanos e conquistar cidades, dá vontade de voar como um passaro e nadar como um peixe....

sobretudo dá-m vontade de sonhar...

Tuesday, January 03, 2006

quase a comemorar um anito!

parece estralho, e para aqueles que me conhexem até mesmo improvavel, mas é verdade dia 7 este blog faz um anito! parece que ainda foi ontem que anunciei a todos o primeiro post do mundo dos liliputianos, sobre um liliputiano comilão de kinderes e amante de gatos cor de rosa!!
pouco tempo depois uma série de sonhos e contos cheios de imaginação. escrevi momentos bons e menos bons, tentei partilhar um poukinho de mim... por vezes fui recompensada com comentários outras vezes nem por isso! com o tempo isto acabou por se tornar um bocadinho de mim, que tentei não deixar morrer, pois sempre vou escrevendo aqui qualquer coisa.
por isso agradeço aueles que leram e acompanharam este projecto, e sobretudo estou contente comigo por ter conseguido manter algo, seja isto o que for (um caderno, um diário, um site,...) durante tatnto tempo!

Sunday, January 01, 2006

escrevo todos os dias. escrevo palavras, números, sumários e composições. escrevo recados, mensagens, histórias e emoções. escrevo para fugir do mundo e escrevo para me esconder nele. escrevo para não chorar e escrevo por escrever. escrevo para partilhar, para reter e até para verter. escrevo. digo tudo e não digo nada.
escrevo palavras soltas que juntas não significam nada, escrevo frases juntas que soltas não significam nada.
escrevo porque tenho algo a dizer-te. a ti, a ti, e a ti. mas de nada serve porque não as lês. por isso escrevo para mim, para mais ninguém senão para mim, e acabo por ser ridícula no escrever, ridícula no pensar e ridicula no simples acto de ser.
ano novo: tenhu algo a dizer-te:
tenho algo a dizer-te, sei-o, mas não to digo...