Thursday, August 31, 2006

"mais um dia, mais uma hora, o tic tac inconstante de um relógio avariado. partir o relógio, parar-lhe os ponteiros, congelar um momento. Alguém terá o poder de o fazer? de controlar o tempo? aquele tempo que não passa de um simples conceito, de uma simples partida que as sensações nos pregam, de um estado desagradável de consciência? terei eu esse poder? e tu? penso que não, penso que sim, não sei o que penso...
quero que o tempo passe depressa, não tenhu nada que fazer, mas agora que faço algo podia passar mais devagar... o dia hoje podia so ter três horas, estou aborrecida, talvez três horas seja excesivo... duas... não! não tenhu o direito de mudar o tempo! mas quem é que teve a ideia de inventar um dia com 24 horas??? parem os relógios...
parem todos os relógios nas 10:10, estou farta de esperar..."

Friday, August 25, 2006

gostava de ter esta capacidade de desaparecer numa mistura de cores...

Tuesday, August 22, 2006

"estava parado em frente ao espelho, como tantas vezes naqueles ultimos dias. A imagem reflectida por aquele velho espelho era uma mera sombra distorcida, sem brilho. Não recolhecia aquela imagem, assim como não se reconhecia a si própria.
O espelho atraía-a. Ás vezes dava por si naquela sala desprovida de móveis ou janelas, onde um velho espelho pendia do tecto, balouçando como se tivesse a vida de um louco. Era dificil acompanhar o movimento do espelho, e as imagens que este transmitia não estavam fixas, mas em constante mudança, como ele próprio.
Aquele pedaço de vido mágico, debruado a metal dourado, tinha vida e possuia um brilho interior que o tornava estranhamente belo e hipnotizante.
Mais uma vez encontrava-se ali, naquela sala, sentada no chão, a ver um grande espelho rodopiar como um louco e uma frase inundou-lhe a mente, sem sentido de oportunidade ou razão: "as coisas não podem acabar bem, porque se não, não acabavam".
Não sei porquê que esta frase chegou, ou como irá partir, no entanto, por agora, flutua naquela sala junto dela e do espelho, que sem motivo aparente, continua a rodopiar como um louco"

Sunday, August 20, 2006

"o telefone tocou,
uma voz feminina,
"matei-o e agora e vai matar-me!"
um suspiro,
a chamada terminou"


não me apetece escrever, embora a minha mente esteja a funcionar a 2000....
boa noite

Saturday, August 19, 2006

















"sabes onde é?"

Friday, August 04, 2006



"entre o sol e o mar fica aquela ténue linha e que alguns se atrevem a chamar horizonte. É aí, que o novo mundo começa, o mundo dos sonhos, da vida, da imaginação.

poucas palavras foram ditas, mas também poucas ficaram por dizer.

obrigado por me fazeres sonhar..."