Saturday, January 29, 2005

NOTÍCIA BOMBASTICA!

ontem ouvi uma notícia que me levou ao delírio... isto sim felicidade:
BARRITAS KINDER maxi!!!! barritas com o dobro do tamanho....
va lá, sinceramente... kem não está feliz????

ps- ai luis não podia ser melhor ne??? so mm se foxem mentolitos ou sugos mas....

Thursday, January 27, 2005

se eu continuar a sonhar a sim... passo-me...

um sonho dos mais estranhos...

esta noite tive um sonho... dos mais estranhos que tive...
eu estava numa corda daquelas de circo... lá no alto. uma corda branca brilhante e não podia cair. o cenário era todo escuro fora a corda. eu sabia que se caisse ou me esperava a vida ou a morte. eu andava na corda... lentamente.. não sabia de que lado estava a vida ou de que lado estava a morte. sabia simplesmente que a linha era a divisória e que eu não podia deixar que o destino escolhesse o que me ia acontecer...
dei mais um passo... a corda baloiçou... escorreguei e ao cair maogoei-m... a corda era de um metal frio que me deu uma sensação estranha ao cortar a pele...
de repende mudou o cenário:
encontrava-me agora em cima da porta de um quarto e via no chão uma rapariga deitada num angulo estranho. entrei em transe a olhar para aquele rosto pálido estranhamente familiar... mas não sabia porque... os cabelos negros daquela rapariga ainda jovem contrastavem com o tapete de um branco emaculado aonde ela estava deitada.
ouvi um grito. olhei para baixo. alguem tinha entrado no quarto. vi um homem a correr para a rapariga. depois com voz grossa disse: "chamem uma ambulância".
levantou o pulso direito da rapariga. uma fina linha de sangue escorria-lhe do pulso, manchando o seu pálido pulso e o branco tapete onde estava deitada.
o homem tentou medir as pulsações...
senti-me a ser afstada do cenário. o homem falava mas eu quase não ouvia... tudo começava a passar-se a kilómetros de distância. eu queria saber o que ia acontecer... não sabebdo porque sentia que aquilo estava estranhamente ligado comigo. senti algo quente cair no meu pé descalço. olhei para baixo e vi uma gota de sangue. vermelha. não compreendi. olhei para os pulsos... do direito escorria uma fina cascata de líquido vermelho...
ouvi o homem dizer: "ainda está viva".
alivio...
acordei.

Monday, January 24, 2005

divagação

o meu mundo consome-m pouco a pouco. lentamente. de modo tal que... sinto-me a ficar sem ar, sem vida, sem energias. quero libertar-me, sair, voltar a ser como era: alegre, distante...
quero mas já não sou! nada é como era antes. tudo muda, não a um ritmo normal, não num compasso lento de marcha. muda num passo de corrida. não; é mais rápido.
já não consigo acompanhar este ritmo... estou cansada, cada vez mais cansada, tento correr mais um pouco, estico-me para apanhar o fim da corda que supostamente me prendia à realidade. estou quase a agarra-la, só preciso de fechar a mão. felicidade. que felicidade vou voltar ao mundo. vou voltar...
não... a corda desfex-se como por magia... era um fio de bruma... um fio de nevoeiro, um fio de pensamento que se rompeu e me deixou desamparada mais uma vez...
sinto-me cair...
frio... será que as águas do meu pensamento têm de ser sempre frias, geladas... águas paradas e escuras numa caverna de gelo que me arrefece..
tenho frio...
muito frio...
afundo-me cada vez mais gelada...
afogo-me nos meus pensamentos. volto a ser consumuda pelo meu inconsiente... olho para cima. a ultima imagem que vejo é agruta de gelo a ser iluminada pelos últimos raios de sol..
está frio.

Wednesday, January 19, 2005

o que são as sombras? hj kuando vinha a andar deparei-me com a minha sombra... é daquelas coisas que está sempre lá, mas em que quase nunca notamos.
As sombras são o reflexo da nossa alma... mudam de tamanho, forma, sítio e estão sempre connosco... é um tanto ou quanto peter pan a sombra pregada aos nossos pés! mas uma coisa que me intriga é o facto de quand estamos de costas mal a conseguirmos ver... a sombra é uma coisa que faz parte de nós e se pensarmos dela como sendo o reflexo da nossa alma começa a existir um motivo para a sua existência. qualquer das maneiras a minha pergunta e duvida de hoje é esta:
e quando morremos ela morre também? ou não e anda a veguear pelo mundo das sombras eternamente? (seria uma boa explicação para a noite: a acumulação das sombras dos antepassados)...
bem fico a espera de soluções para este problema =op

Sunday, January 16, 2005

o erro....

estava a ficar escuro... o sol tinha acabado de se por atrás do último prédio da rua. era uma daquelas ruas que sobem sobem sobem e não parecem acabar. ele continuou a subir... já estava a ficar cansado, e estava cada vez mais escuro... mais escuro...
uma tremula luz surgiu no candeeiro de rua... aqueles acndeeiros com luz fraca contra o fundo negro do céu sempre o tinham intrigado. prendiam-lhe o olhar como se fossem mágicos, belos, de outro mundo. saiu do transe provocado pelo candeeiro quando o chamaram... gritaram o seu nome. virou-se de repente, mas não viu ninguem. a rua estava deserta. deserta de uma maneira perturbadora. o silêncio envolvia-o lentamente, para ser cortado por um segundo chamamento. voltou-se.
ninguem.
ninguem.
ninguem.
uma angústia começou a apoderar-se dele... o coração começou a ficar pesado, parecia feito de chumbo. sentiu o seu corpo ser puchado para trás. olhou mas continuava sozinho na rua. mãos invisíveis puchavam-no, como se o quisessem impedir de continuar, como se o avisassem. lutou, queria-se libertar. estava a ficar com medo e um frio começava a entrar pela camisa. sentia-se mal, queria fugir, mas aquelas mãos puchavam-no cada vez com mais força.
lutou...
lutou...
lutou...
ignorou o aviso do seu coração que o impedia de continuar e conseguiu dar um passo em frente...
errou...

Thursday, January 13, 2005

funeral blues

hj não tou com muita inspiração para escrever... vou por, por isso, o meu poema perferido que tem um estranho e calmante efeito em mim... é um dos melhores poemas pa ler quando se está triste.... o poema é mesmo lindo espero que gostem!
Funeral Blues
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever; I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood,
For nothing now can ever come to any good.

W. H. Auden
(Parem os relógios, calem o telefone
Evitem o latido do cão com um osso
Emudeçam o piano e que o tambor surdo anuncie
a vinda do caixão, seguido pelo cortejo.
Que os aviões voem em círculos, gemendo
e queescrevam no céu o anúncio: ele morreu.
Ponham laços pretos nos pescoços brancos das pombas de rua
e que guardas de trânsito usem finas luvas de breu.
Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste,
Meus dias úteis, meus fins-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, minha fala, meu canto.
Eu pensava que o amor era eterno; estava errado.
As estrelas não são mais necessárias: apaguem-nas uma por uma
Guardem a lua, desmontem o sol
Despejem o mar e livrem-se da floresta
pois nada mais poderá ser bom como antes era.)

Wednesday, January 12, 2005

sonho

esta noite tive um sonho estranho. já foi estranho ter um sonho, e mais estranho foi o sonho ser estranho...
eu estava num local (n sei onde), rodeiada por pessoas que conheço, mas todas essas pessoas eram iguais... tavam todas com a mesma roupa, tinham todas a mesma estatura, o mesmo corte e cor de cabelo... e o mais estranho e que nenhuma delas tinha cara... todas essas pessoas eram iguais por fora, mas eram as pessoas que eu conheço. eram os meus amigos, os meus conhecidos e até mesmo desconhecidos...
e eu estava no meio delas a tentar compreender o porque de serem todas iguais. lembro-me de olhar para baixo e reparar que a minha roupa tb era igual... todos eles eram eu e eu era todos eles..... a minha cara também parecia um borrão de tinta, sem forma, so uma mancha...

será que alguem me pode explicar?

Tuesday, January 11, 2005

lutar... fugir...

sento-me, olho para para o pc... tanto em que pensar, tanto para dizer e tão puco que sai para este texto...
penso. penso. penso... em tudo em nada...
hj não me consigo libertar deste meu mundo, sou prisoneira dentro dos meus dominios. sou prisionaira das minhas ideias e pensamentos, quero sair mas elas pucham-me cada vez mais fundo... agarram-me e não me querem libertar... vejo as águas escuras do inconsciente. quero fugir. quero sair. não quero ver de novo aquelas imagens. pucham-me. lutar ja não serve de nada... vou-me deixando afundar nas escuras e gélidas águas do inconsciente, do pensamento...
sou prisioneira do mundo que criei... ele agora comanda...

como acreditar

"não acreditamos porque é improvavel... acreditamos porque é impossivel"

Friday, January 07, 2005

... fazia sol, mas no entanto um frio de morte entrava pela pequena fresta da janela que inexplicavelmente estava aberta. a claridade dentro do pequeno apartamento não era muita, rezumia-se a luz que entrava por aquela nesga da janela e a uma réstia de claridade produzida pelas brasas que ardiam lentamente na lareira. continuava frio. um frio que se espalhava por todos os cantos do apartamento, mas que não conseguia entrar no coração dele. ele estava alegre como nunca. a alegria era uma coisa que fazia parte dele, dele e do seu povo. ele gostava especialmente de quatro coisas; da musica, do seu gato velho e gordo, do velho fato de treino cor de rosa com o snopi estampado e.. isso sim algo de muito bom... algo que lhe dava um grande grande prazer... um kinder barritas... exas eram as quatro coisa que realmente o punham feliz! e hoje ele estava em casa, a deitado no sofa, com o seu fato de treino vestido... estav naquele estado em que não se está a dormir nem acordado... estva assim kuando o seu gato gordo e grande (e cor de rosa por sinal) - o reverendo bonifácio - nome dado devido a uma velha, velha, velha história. pois é la estva ele no sofa, ja com 5 caixas de kinder comidas quando o reverendo bonifácio o acordou dakele estado de apatia.... ele era um verdadeiro liliputiano!!! =op