Saturday, August 27, 2005

depois de cerca de um mes sem escrever absolutamente nada, decidi voltar!
foi um mes em que não inventei contos e o meu rendimento imaginativo teve perto dos 0%, eu sei k ele normalmente também não anda muito mais alto, mas acreditem... está pior que nunca!
Resumindo, foi um verao completamente improdutivo, nem fotos de geito tirei... =oS
mas fora isso tudo, tou de volta!!! e isso só por si já é uma animação, nem que seja só pos meus liliputianos... e por falar neles, aqui vão as últimas novidades do seu mundo:
A temperatura ronda os 35ºC, está uma humidade de cerca de 30% e o vento sopra fraco vindo de Noroeste. Inicia-se assim mais um dia no mundo dos liliputianos.
Durante os meses de Verão poucas mudanças se verificaram: a cor geral dos liliputianos tornou-se um pouco mais escura...
Mas fora esta mudança, nada extraordinária, pouca actividade existiu durante estes meses solarengos em que os liliputianos continuaram com as suas rotinas.
Uma nova liliputiana chegou à cidade: é de estatura um pouco mais pequena que a dos normais liliputianos, tem um cabelo negro e uns olhos verdes. chama-se viviane, como com certeza já sabem.
(agora falando desta personagem: Viviane vem duma região diferente da que costumamos estar habituados. è uma criatura fantástica, muito mística, e sempre com vontade de aprender coisas novas. Viviane, se fosse humana, rondaria os nove anos de idade, e posui uma visão do mundo - tanto do dela como do nosso - um pouco ingénua, o que faz dela "um ser à parte" se é que me ffaço entender.
Este paragrafo foi só pa vos dar a conhecer a nova personaagem que faz agora parte de mim, deste blog e daqueles que a quiserem)
Cumprimentos

Thursday, August 04, 2005

estarei louca?... espero que sim

Acabei de ler um livro que me mostrou uma prespectiva completamente diferente sobre o que é a loucura e o que consideramos normal.
Pergunto-me o “que é normal pa nós?” é algo que não foge à nossa rotina, algo a que estamos habituados, uma situação confortável... mas isso será bom? Esta é a pergunta que decidi colocar-vos.
Tendo em conta que muita gente vive agarrada a uma rotina, e que sem ela nada sabe fazer, o “normal” comanda-lhe a vida, guia-a, mas até que ponto esta pessoas aproveita a vida e exprimenta os seus prezeres? Até que ponto ela é feliz?
Na minha opinião não pode ser feliz, pois não explorou todo o significado da vida... é estranho que quando uma pessoa encara que vai morrer olha de maneira diferente para a vida e, de certo modo, a “agarra”... mas não é esta a questão em causa!
Quando passamos na rua e vemos um excentrico, mal vestido, com um penteado alternativo, a falar sobre um mundo melhor, pensamos logo: ”passou-se” ou “é doido!”. Julgamos logo uma pessoa por aquilo que ela aparenta, quando na verdade estamos a ser roídos por uma ineveja miudinha por não sermos assim livres para expressarmos as nossas ideias e ideais, por não termos coragem de ser diferentes... não temos coragem para praticar aquelas pequenas loucuras que consideramos impensáveis, socialmente inaceites, mas que fazem parte de nós e nos consomem lentamente...
Todos nós somos loucos, acho, eu pelo menos espero se-lo... não por querer que olhem pa mim na rua e digam “aquela é doida”, mas sim porque acho que se comenter as pequenas loucuras que estão dentro de mim, me ficarei a conhecer melhor, e de certa maneira, serei mais livre.
Acho que todos já nos inibimos alguma vez de fazer algo pois não acahavamos que serias socialmente aceite (eu pelo menos já o fiz...) mas porque ser+á para nós tão importante aquilo que os outros pensam de nós? Porque será que deixamos de fazer coisas só porque alguém pode não gostar? Porque é que queremos ser aceites numa sociedade mesquinha e no geral fútil? Porque queremos ser mais um grão de areia na praia?
As aparências dominam este mundo em que vivemos e dominam também os seus habitantes, fazendo muitos deles infelizes por não praticarem aquela pequena loucura que lhes podia ter mudado a vida. As pessoas são dominadas pela rotina que as envolve e sufoca.
Eu pergunto agora qual o mal de querer ser diferente, o porquê de destruir aqueles que o são em vez de os elogiar... o porquê de manter assuntos tabus quando afinal eles existem...
O “porquê” que domina o meu mundo, o “porquê” que não me responde e só sabe achar cada vez mais e mais perguntas sem resposta para a minha pequena mente...
Agora decido: vou cometer uma loucura, quero ser livre e aproveitar a vida, o o que me resta dela...

Cumprimentos de uma louca






(este foi um texto feito já à algum tempo, mas que só agora tive oportunidade de publicar aqui... este texto já está publicado noutro site)