Wednesday, July 13, 2005

venho por este meio, não frequentado, despedir-me de todos vocês, ausentes leitores, pois vou em missão férias! é verdade vou de férias e se tudo correr como planeado, o que duvido, só volto em setembro!! um mesito e tal longe de todos vocês e especialmente longe de lisboa, finalmente!!
não faxam essa carantonha k não vos favorece, a sério!, não é que eu não goste de voces, porque vocês sabem keu vos adoro, é simplesmente porke já estou cansada! sim! eu também me canso... isto de combinar coisas que nunca se chegam a realizar é um trabalho altamente desgastante!
por isso me retiro numas férias plo nosso Portugal, que está e estará (esperemos) smp aki! mas enfim... espero k me carreguem este blog de comentários... k bem precisa... e o telemóvel de mensagens, sim! porke eu vou de férias, não estou morta (não jp n te ponhas c ixo!!)...
já sei já sei, não precisam de dizer o quanto vão sentir falta das minhas histórias... durante um mês não vão ter ninguem que mate todas as personagens no final não é?? pois... volto em setembro e com mais contos!!! =op
este monólogo já tá mt grande e tendo em conta que ninguém o deve ler, o que é habitual, é ridiculo eu tar pa ki a dar aos dedos! (isto cansa...)
pensar k tou sempre a falar sozinha kuand escrevo pa ki... fix! bolaxas de chocotate!!! =o) nham nham nham... são mesmo boas! são as bo pacote verde!!
voltando à conversa... ondé keu ia? pois sim.. no falar sozinha... os monólogos são bons exercícios! axo.. devem ser!! mas gosto mais de falar com pexoas... mas o computador também não é mau ouvinte...
AI TOU DOIDA!!! vá já sei o que estão a pensar "tás??? ou és???" ahahaha ehehehe iihihih inda bem k se divertem!
bem não xateio mais porke também não há paciencia pa muito mais... tou xateda! nham nham! provem as bolaxas!
bjcs pa todos e conto com voces pa mirem contando tudo o que se passa, não n é na TSF, mas sim plas voxas bandas (FM ou AM como preferirem)
fikem bem, os mais respeitosos cumprimentos meus e da inca, sua realeza de preto e branco!(minho miau)

Thursday, July 07, 2005

contador de histórias...

sentado na sua cadeira de baloiço contava a história pela quarta vez naquela noite, estava rodeado pelos seus sete netos e pelas suas sete netas, claro que nem todos eram netos netos, mas eram todos netos! uns eram os netos de sangue, os outros eram os miúdos da vizinhança que se juntavam às tardes para o ouvirem contar histórias.
Todos os seus netos (os emprestados e os outros) estavam entre os 4 e os 9 anos, pelo que a confusão naquela casa era uma constante, mas quando o avô começava a acontar a história todos se sentavam quietos e só falavam no final.... era um ritual mágico que acalmava todos.
Ele era um contador de histórias e os seus netos os mais fieis ouvintes.
Naquela noite reinava a história de Franklin o temível pirata dos sete mares, o rei das marés e conquistador de barcos e corações. A história era de aventura e romance, em que cada homem era uma ilha e que cada ilha tinha o seu porto, uma história digna de um filme, filme esse que se desenrolava lentamente, de diversas maneiras, em catorze pequenas mentes.
O avô ao contar a história escolhia com cuidado as palavras, e todas elas saiam com emoção, pois ele, antigo marujo, sentia o vento e os salpicos da água, o cheiro da maré e as primeiras nuvens da tempestade, mesmo que elas tivessem numa simples hitória. Sentia tudo o que contava, e por cada nova palavra aparecia-lhe no rosto uma nova expressão, que fazia sobressair uma nova ruga, talhada à muito tempo naquele velho rosto. Tinha rugas de sorrir, de chorar, de pensar, rugas de brincar e de ralhar... cada ruga tinha uma história para contar, e a maioria eram histórria do seu tempo no mar.
Ele amava o mar e mal sabia viver naquela rua de vivendas rasteiras rodeada de prédios, onde o tinham enfiado. A sua única alegria ali eram as tardes, tão bem passadas, rodeado de crianças....
Naquela tarde o conto tinha-se demorado e já começara a escurecer... os seus netos de olhos muito abertos olhavam para ele espantados pela emoção da história, mas nas suas carinhas começavam-se já a ver sinais de cansaço. Acabou a história pela quarta vez e mandou todos os seus netos "emprestados" para casa, deitando os outros.
sentou-se na sua cadeira de baloiço, onde, olhando pela janela relembrou todas as suas aventuras no mar, aventuras essas que davam pa um livro de histórias tão grande como a própria história da terra... fechou os olhos e adormeceu com o cheiro da marecia e o cantar das gaivotas...

Tuesday, July 05, 2005

um conto de sereias...

"foi num daqueles dias de 40ºC, em que mal se podia andar na praia que ela viu pela primeira vez aquela mítica personagem... já ouvira falar nesses seres e até já lera em alguns livros, mas nunca pensara que num dia como aquele, em que a praia estava cheia, que veria uma sereia. mas ali estava ela, à sua frente, com os cabelos de um preto esverdeado que pareciam escorrer óleo, com uma mãos cor de pérola com dedos finos e longos e com unhas estranhamente longas...
de onde estava ela até parecia normal... uma mulher com um biquini um tanto excentrico e diferente, mas nada na sua figura revelaria a sua verdadeira identidade, apenas... a cauda... de onde estava não a conseguia ver, pois ela mantinha-a dentro de água, mas mais de perto reparava-se nas escamas ao longo da parte interna do braço, e se ela mergulha-se então veria-se a formosa e longa cauda de escamas esverdeadas que a embelezava e tornava tão única.
Ali estava ela no meio da multidao, misturada com aqueles que não apareciam nos contos de fadas... ali estva ela a observar a praia, com chapéus de sol de todas as cores, com pessoas de todos os tipos... observava os rapazes a correrem com as suas longas e finas pernas bronzeadas pelo sol da manha... observava as mães grávidas com grandes barrigas e os maridos que lhes massajavam as costas...
estva perdida nos seus pensamentos, perdida num sonho real de que a sua vida era diferente e que nunca poderia fazer parte daquilo, divagava no sonho de um dia ter pernas e andar, de um dia poder ter uma barriga grande e ter filhos a jogar a bola. Sonhava acordada numa bruma tépida de realidade que lhe passava pela mente.
foi nessa altura que se aproximou da sereia e lhe viu a cauda, que viu que ela uma figura dos seus sonhos e dos seus livros pa adormecer. Ela era a personagem de mil filmes e no entanto continuava tão nova, ela existia e estva ali, com os olhos cor de água, de um azul líquido em que se conseguia ver a ondulação. ela existia e sentia o calor da excitação de ser a primeira pesso a ver uma seria a queimar-lhe o corpo inteiro. Era um ardor intenso que lhe dava um prazer mórbido...
acordou sobressaltada no meio de uma multidão de chapéus coloridos e pessoas em fatos de banho pequenos... olhos apara o mar e viu lá ao longe uma figura delicada fina com um cabelo negro que ao sol das onze adquiria reflexos verdes...."