Tuesday, June 28, 2005

"olhava através da noite escura para a fragil luz que imergia das profubndezas da floresta, e que estendia os seus raios luminososa por entre a folha das árvores. Mal se distenguia a luz da lua cheia, presa, fechada, aprisionada pela escuridão da noite e encurralada na floresta. A lua estava lá assim como ela, em lados opostos, em diferentes espaços, mas a partilharem o mesmo tempo.
O relógio marcava 23 horas quando a lua nasceu. Era tarde, escuro e um vento fresco passava. Estava uma noite digna de um filme de terror, pois para além da lua, nada se movia ou ouvia na escuridão, fora rara excepção: o ladrar do cão da vizinha que uivava num timbre alto e penetrante, continuo e perturbador que ameaçava os sonhos dos mais inquietos.
Ela acordara com aquele som perturbante, fora como se o seu sangue gelace até à ultima gota, não circulando mais. Acordara com o suor frio na cara, o que lhe indicava a ocorrência de um pesadelo. Tentara voltar a adormecer, mas a inquetação tomara conta dela, e por mais voltas que desse na cama não conseguira adormecer. A sua cabeça rebolava de um lado para o outro na sua almofada grená, que condizia com as paredes negras do seu quarto.
Estava cansada, mas não conseguia adormecer, parecia que os seus olhos não lhe obedeciam e as suas pernas marcavam o ritmo como se não fizessem parte de si. Contra a sua vontade as suas pernas saitam da cama e levaram-na para fora de casa. Sentia os seus pés contra a erva húmida da noite, e a sua camisa de seda contra a sua pele. A camisa tocava-lhe de forma acolhedora, simples e gentil, que lhe fazia um formigueiro no fundo da coluna. Olhou para o céu e viu que não havia estrelas. A lua nascia lentamente entre a escuridão que a rodeava.
Um cheiro característico penetrou-lhe as narinas, e ideintificou-o como fogo. Viu a lua pegar fogo à floresta e as labaredas lamberem o mundo com uma verocidade inimaginária. Ouviu o uivo do cão, agora doloroso e angustiante, como um grito de socorro que quebrava o silêncio da noite. viu a relva em tons de laranja à sua volta, e viu a sua camisa de ceda mudar de preto a cinza e desfazer-se, deixando-a despida no meio do fogo. Sentia o calor à sua volta, mas não sentia medo ou pânico. Sentiu a harmonia dos quatro elementos: o calor do fogo, a humidade da água nos seus pés, a cinza que lhe caia do corpo, e o ar que a premitia inalar aquele odor. Sentia-se parte do mundo, mas sentia-se só.
Ouviu um uivo. Acordou sobressaltada, com a luz dos primeiros raios da manhã que se estendiam pelo seu quarto negro e que reflectiam uma cor avermelhada nas paredes. Acordou encharcada em suor, e apercebeu-se que tinha tido um pesadelo, mas não se lembrava. Olhou para a sua mesa de cabeceira à procura de um copo de água, mas nesta encontravam-se quatro coisas: um copo de água, um punhado de cinzas, um frasco rolhado vazio e uma caixa de fósforos. Confusa bebeu o copo de água e abriu a janela. Com os olhos fechados inalou progundamente, engasgando-se com o cheiro a fogo, cinzas,destruição..."

1 comment:

Anonymous said...

bemmmmm....isto parece mesmo akeles films tds bué macabros e estranhos .....k fazem arrepiar (nao k eu arrepie...pk eu sou fantástico..mas plos vists os seres humanos arrepiam..(tudo o k dix entre parentesis era sobre o film arrepiar ou nao...por via das duvidas...))...mas tá....tá...tá xlenet como o outro...embora gost mais do outro...sao diferents tbm...mas este tem uma part final mesmo se bem! vale muito pla part final! :)
bjs...kem havia d ser..? eu!